Aprender, fazendo. Há uma pós-graduação no IADE que faz uma longa jornada pela área do web design: Web Design & Development. Os alunos trazem ou de senvolvem o seu projeto ao longo do curso e são acompanhados pe lo corpo docente em todas as fa ses do processo.

Desde a ideia ou problema inicial, levantamento de necessidades, modelo de negócio, pesquisa do utilizador, arquitetura de informação, design de interfaces, usabilidade e UX (Experiência de Utilização), programação web, até à disseminação através dos meios sociais, o estudante pre para e testa o seu projeto em todas vertentes que o englobam.

“Acreditamos muito na estrutura e modelo académico, tendo por base o modelo PBL – Project Based Learning”, vinca ao Jornal Económico Orlando Fontan, diretor da Formação de Executivos da Universidade Europeia, IADE e IPAM. A este fator de diferenciação soma-se um outro: a inclusão de uma proposta piloto baseada em blended learning, juntando o ensino à distância com a presença em sala de aula.

Web Design & Development permite aliar os conhecimentos tecnológicos e de engenharia a conhecimentos e técnicas de design. Esta visão a 360 graus é o terceiro fator de diferenciação. “Para formar um web designer pleno não é suficiente saber apenas desenhar a interface do website” – explica Orlando Fontan – “é necessário perceber como funciona e a pre ender as bases da linguagem que a estrutura. Saber quais as limitações e potencialidades da tecnologia é fundamental. Aliás, como em qualquer área do design, aprender as ferramentas do meio é essencial. Por muito que defenda que design é, acima de tudo, o planeamento e a projeção da solução, saber de que forma solucionar é também fundamental.”

A pós-graduação do IADE “recruta” em qualquer área: jornalismo, fotografia, arquitetura, mar keting, turismo, design. Embora, à partida, quem tem formação de base em design ou multimédia possa estar mais confortável, não quer dizer muito. Em cada uma das etapas são fornecidas bases. Daí que não haja “um perfil de origem específico”, vinca Orlando Fontan. Revela que o curso é procurado tanto por recém-formadosque querem iniciar a sua carreira no mundo do Web Design, como por quem já trabalha e decidiu investir numa especialização que lhe permita adquirir competências específicas na área.
Há, no entanto, um fator que é comum à maioria dos estudantes: “São impulsionados pela perceção da necessidade e vontade em desenvolver um negócio online ou perceber como se pode criar um negócio online ou porte fó lio digital.”

Com efeito, o Web Design e o Marketing Digital assumem, hoje, enquanto ferramentas de comunicação, um papel preponderante na consolidação de novas oportunidades de negócio. Atualmente, explica Orlando Fontan, “tanto vemos profissionais das áreas criativas e tecnológicas a pretender aprofundar a sua formação no desenvolvimento de produtos e ou modelos de negócio para a web, como profissionais que pretendem desenvolver conhecimentos e competências na área da UX e metodologias de desenvolvimento de produtos interativos centrados no utilizador.”

Outro ponto forte do curso coordenado por Bruno Nobre (docente do IADE) é a empregabilidade: os profissionais formados em design são dos mais procurados e recrutados pelo mercado de trabalho, tanto dentro como fora do país.