PremiumDa educação aos transportes, greves disparam 25%

O ano de 2022 ficou marcado por um agravamento da contestação. Deram entrada mais de mil pré-avisos de greves, um máximo de 2013, altura da troika. Em 2023, a luta vai continuar, avisam sindicatos.

Numa altura em que os salários não estão a conseguir acompanhar a evolução dos preços, a contestação social tem vindo a agravar-se. Só no último ano, deram entrada mais de mil pré-avisos de greve, o que corresponde a um disparo de 25% face a 2021, sendo este o valor mais elevado desde 2013, indica o relatório mais recente da Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT).

As paralisações têm afetado os mais diversos sectores da economia nacional, mas, neste momento, é a educação que está em destaque. Desde dezembro que os professores estão em greve e, apesar da negociação em curso com o Governo, não há sinais de que o regresso à tranquilidade esteja para breve. Também para o conjunto do mercado de trabalho, o ano de 2023 promete ser também de intensificação da luta, antecipa Ana Pires, dirigente da CGTP.

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