Depois da manifestação de condenação pelo primeiro-ministro, António Costa, e pelo Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, a atos de racismo, as críticas aos cânticos racistas contra o jogador de futebol Moussa Marega por adeptos do Guimarães durante o jogo entre o Vitória e o FC Porto, de domingo, estão a ser unânime entre representantes de todos os espectros políticos.
O presidente do PSD, Rui Rio, escreveu, numa publicação no Twitter, que “o que se passou ontem no jogo Guimarães-Porto tem óbvios contornos racistas que chocam com os nossos valores; mas evidencia, acima de tudo, comportamentos primários, responsáveis por um intolerável aumento da violência no desporto que uma sociedade civilizada não pode tolerar”.
O que se passou ontem no jogo Guimarães-Porto tem óbvios contornos racistas que chocam com os nossos valores; mas evidencia, acima de tudo, comportamentos primários, responsáveis por um intolerável aumento da violência no desporto que uma sociedade civilizada não pode tolerar.
— Rui Rio (@RuiRioPT) February 17, 2020
Também a coordenadora do Bloco de Esquerda, Catarina Martins, escreveu na rede social que “racismo não é opinião. É crime”.
Não sigo futebol, não tenho clube e raramente acompanho o que se passa nos jogos. Mas hoje adepta de #Marega me confesso. Racismo não é opinião. É crime. https://t.co/hFo1GDe0lM
— Catarina Martins (@catarina_mart) February 16, 2020
O líder do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, disse que “as manifestações de racismo não podem ter lugar na nossa sociedade: devem ser julgadas e severamente punidas pelos Tribunais”. No Twitter, o centrista acrescentou que “todos somos chamados a condenar os crimes de ódio e a defender a dignidade de cada pessoas. Essa é uma luta que não tem cor”.
As manifestações de racismo não podem ter lugar na nossa sociedade: devem ser julgadas e severamente punidas pelos Tribunais.
— Francisco Rodrigues dos Santos (@francisco__rs) February 16, 2020
Todos somos chamados a condenar os crimes de ódio e a defender a dignidade de cada pessoa. Essa é uma luta que não tem cor. pic.twitter.com/hgtWeAxcx8
O eurodeputado centrista Nuno Melo também condenou no Twitter o episódio, considerando que “num país feito de uma mistura de lusitanos, celtas, iberos, godos, visigodos, suevos, árabes, africanos, sefarditas e sabe-se lá que mais, o racismo, mesmo se felizmente episódico, para além da estupidez, é um exercício de ignorância”.
Num país feito de uma mistura de lusitanos, celtas, iberos, godos, visigodos, suevos, árabes, africanos, sefarditas e sabe-se lá que mais, o racismo, mesmo se felizmente episódico, para além da estupidez, é um exercício de ignorância.
— Nuno Melo (@NunoMeloCDS) February 17, 2020
A líder da bancada parlamentar do PS, Ana Catarina Mendes, considerou o episódio “inaceitável!!!”. Numa publicação no Twitter, a socialista disse que “o que aconteceu no jogo de ontem não pode ser ignorado! Atitude racista! Atitude nobre de Marega, mas não devia ser assim… quem insultou merecia que Marega jogasse até ao fim. Quem insultou merece o repúdio de todos quantos defendem os Direito Humanos de todos!”.
Inaceitável!!! O que aconteceu no jogo de ontem não pode ser ignorado! Atitude racista! Atitude nobre de Marega, mas não devia ser assim… quem insultou merecia que Marega jogasse até ao fim. Quem insultou merece o repúdio de todos quantos defendem os Direito Humanos de todos! https://t.co/XbUkAng22L
— Ana Catarina Mendes (@acmendes73) February 17, 2020
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