[weglot_switcher]

Da FIFA à UEFA. Rússia não escapa às sanções e castigos do mundo desportivo

Perante o cenário de guerra, foram várias as instituições e organismos que já reagiram com medidas concretas em resposta à decisão da Rússia de invadir a vizinha Ucrânia.
  • Reuters
28 Fevereiro 2022, 17h15

Ainda que o desporto funcione como uma espécie de “escape” aos problemas da sociedade, a verdade é que, muitas vezes, é o veículo predileto para a inclusão social e a montra que espelha a desigualdade e os problemas do quotidiano.

Perante o cenário de guerra, foram várias as instituições e organismos que já reagiram com medidas concretas em resposta à decisão da Rússia de invadir a vizinha Ucrânia.

FIFA, UEFA e COI aplicam medidas

O principal organismo do futebol europeu, a UEFA, foi dos primeiros a condenar as ações russas em território ucraniano, ao remover a final da edição deste ano da Liga dos Campeões de São Petersburgo. A final vai agora ser jogada em Paris, decidiu a UEFA. O jogo vai ter lugar no Stade de France em Saint-Denis no dia 28 de maio às 20h00 de Lisboa, um sábado.

Já a FIFA, juntamente com a UEFA está decidiu banir a clubes e seleção da Rússia de todas as provas internacionais das suas competições. A a Rússia fica assim impedida de jogar contra a Polónia no play-off para o mundial do Catar de 2022, que vai ter lugar no final de março. Ao mesmo tempo, a seleção feminina fica impedida de jogar o Euro 2022 que vai ter lugar este verão em Inglaterra.

O Comité Olímpico Internacional (COI) recomendou esta segunda-feira, 28 de fevereiro, que atletas russos e bielorrussos sejam proibidos de competir em todos os eventos desportivos internacionais através de um comunicado divulgado no portal oficial do organismo, na sequência do conflito em solo ucraniano.

Clubes seguem tendência

O Manchester United decidiu terminar um acordo de patrocínio no valor de 40 milhões de libras (47,6 milhões de euros) com a companhia aérea russa Aeroflot, na sequência da invasão da Rússia à Ucrânia. A Aeroloft patrocina os ‘red devils’ desde 2013 — um dos acordos mais antigos do emblema inglês. O Manchester United tomou a decisão com base na invasão da Rússia à Ucrânia, posição que o clube de Cristiano Ronaldo decidiu reforçar após rejeitar voar até Espanha na companhia russa, para jogar contra o Atlético de Madrid na Liga dos Campeões na passada quarta-feira, preterindo-a à inglesa Titan Air.

Após o anúncio da UEFA, o Schalke 04, clube alemão que atua na segunda divisão da Bundesliga (2 Bundesliga), anunciou a retirada do logo da empresa russa Gazprom das suas camisolas. A empresa de gás russa, também é uma das patrocinadoras a oficiais da Liga dos Campeões, sendo natural que deixe de o ser, na sequência da tomada de posição do principal organismo do futebol europeu.

A UEFA deverá expulsar o Spartak de Moscovo da presente edição da Liga Europa, de acordo com informação avançada esta segunda-feira pelo jornal alemão “Bild”. Recorde-se que o clube da capital russa é o único clube da Rússia presente nas competições europeias.

Se ontem a UEFA e a FIFA anunciaram que a Rússia terá que competir com uma diferente designação no play-off de apuramento para o Mundial, esta segunda-feira deverá ser conhecida a decisão de banir diretamente o Spartak de Moscovo dos oitavos-de-final da Liga Europa.

Fórmula 1 decide agir após críticas dos pilotos

O Grande Prémio da Rússia de Fórmula 1 de 2022, que deveria decorrer em Sochi, em 25 de setembro, foi cancelado, devido à ofensiva militar russa na Ucrânia, anunciou o grupo Formula One, organizador do campeonato.

Notícia atualizada Às 17h45

Copyright © Jornal Económico. Todos os direitos reservados.