Questionado por Assunção Cristas, líder do CDS-PP, sobre quanto tempo é que vai demorar até à realização das cirurgias adiadas por causa das greves no setor da Saúde, o primeiro-ministro António Costa respondeu da seguinte forma: “Com os dados de hoje e sem mais cirurgias, no primeiro trimestre do próximo ano estão em condições de serem programadas e executadas“.
Em resposta ao líder da bancada parlamentar do PSD, Fernando Negrão, o qual insistiu no tema das greves no setor da Saúde, o primeiro-ministro considerou que a greve dos enfermeiros nos blocos operatórios “não é aceitável“. Mais à frente no debate, Costa reforçou a ideia: “Quando um bastonário diz que, com a greve, pode haver morte de doentes, a operação não pode ser adiada porque ninguém pode morrer porque há o exercício do direito à greve”.
A líder do BE, Catarina Martins, quis saber quando é que será apresentada a proposta da nova Lei de Bases da Saúde. Ao que o primeiro-ministro respondeu que será aprovada na quinta-feira, dia 13 de dezembro, em reunião do Conselho de Ministros. E entre sexta e segunda-feira seguirá para o Parlamento.
O secretário-geral do PCP, Jerónimo de Sousa, voltou a desafiar o primeiro-ministro no sentido de aumentar o salário mínimo até aos 650 euros, em vez dos 600 euros anunciados para 2019. “Ainda vai a tempo“, sublinhou, pedindo também “um aumento geral de todos os salários” na função pública. Mas Costa mantém-se firme na recusa, confirmando o valor de 600 euros em 2019, tal como estava previsto no início da legislatura.
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