O autoproclamado Estado Islâmico (EI) abateu esta sexta-feira 34 elementos das forças pró-regime na Síria durante uma ofensiva militar na província de Raqqa, no norte do país. De acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, as forças do Daesh têm recuperado posições naquele que é o bastião e “capital” do grupo terrorista em território sírio.
A luta entre o autoproclamado EI e as forças governamentais sírias não tem dado tréguas e, após várias semanas de combate, o grupo terrorista parece estar a ganhar terreno e a reconquistar posições estratégicas em Raqqa. A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que entre 10 mil a 50 mil civis estarão presos nesta cidade síria e acredita que centenas de civis tenham morrido desde o início da batalha pela recaptura de Raqqa.
“Não consigo pensar em nenhum lugar pior na Terra neste momento”, afirmou o conselheiro humanitário para a Síria da ONU, Jan Egeland, citado pela BBC. “As pessoas que saem podem correr o risco [de serem mortas por] ataques aéreos”. Só na semana passada a cidade foi atingida por 250 ataques aéreos.
Apesar das perdas em Raqqa, as forças pró-regime da Síria conseguiram cercar pela primeira vez, na semana passada, os combatentes do grupo terrorista em Hama e Homs, duas cidades no oeste do país, com uma especial importância devido à presença de poços de petróleo e pontos de extração de gás na região.
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