Quem tem filhos sabe que representam inevitavelmente custos acrescidos ao orçamento familiar, desde o momento que nascem até à idade adulta.
Logo à nascença são as fraldas e o leite, o berço e carrinho, as roupas, os biberons e os brinquedos. À medida que a criança cresce vêm as mensalidades do infantário, as atividades extracurriculares, as festas de aniversário, as explicações, as visitas de estudo, os campos de férias. Além disso, algumas das contas a nível doméstico disparam: eletricidade, água, gás e as compras de supermercado.
De acordo com o último relatório da OCDE, “Society at a Glance” as famílias gastam em média 13% do orçamento familiar com os filhos. No entanto, se há países, como a Coreia do Sul, em que as famílias não se têm de preocupar com os gastos com os filhos, pois os benefícios estatais cobrem quase todos os custos, há outros como o Reino Unido em que grande parte do orçamento familiar vai para os cuidados com as crianças. Portugal aparece juntamente com a Áustria, a Grécia e a Hungria entre os países em que os casais gastam menos com os filhos (5%).