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Defesa: Empresas portuguesas integram equipas dos novos projetos pan-europeus

No âmbito da vertente Investigação do Fundo Europeu de Defesa, 90 milhões de euros serão afetados a subvenções para a investigação no domínio da defesa financiadas de forma integral e direta pelo orçamento da UE (2017-2019).
16 Fevereiro 2018, 16h25

O Fundo Europeu de Defesa continua a sua ação com um novo conjunto de projetos de investigação no domínio da defesa financiados pela UE. O Fundo, lançado pelo presidente Juncker em junho de 2017, é o catalisador para uma indústria europeia da defesa forte, reforça a capacidade de defesa e cria novas parcerias transfronteiras.

No âmbito da vertente Investigação do Fundo Europeu de Defesa, 90 milhões de euros serão afetados a subvenções para a investigação no domínio da defesa financiadas de forma integral e direta pelo orçamento da UE (2017-2019).

Quanto aos projetos apoiados, destaca-se a intervenção institucional e de empresas portuguesas que contribuirão nos mais diversos segmentos. No projeto “Ocean2020”, que visa melhorar o conhecimento situacional num ambiente marítimo através de sistemas tripulados e não tripulados e construir uma imagem completa com base em muitos dados diferentes, Portugal marcará presença juntamente com os ministérios da defesa de Estónia, França, Grécia, Itália, Lituânia, Países Baixos, Espanha, Suécia e Reino Unido.  já os parceiros industriais são: Indra, Safran, Saab, MBDA, PGZ/CTM Hensoldt, Intracom-IDE, Fincantieri e Qinetiq.

No projeto “ACAMSII”, que desenvolverá camuflagem adaptativa para os soldados que os irá proteger dos sensores que operam em várias gamas de comprimentos de onda, Portigal volta a marcar presença, ao lado da França, Alemanha, Lituânia, Países Baixos e Suécia. As empresas participantes pertencem ao setor têxtil, à indústria aeroespacial e ao setor dos integradores de sistemas de defesa: CITEVE, Damel e Safran.

No “GOSSRA”, projeto que visa garantir que os elementos dos sistemas complexos usados por soldados funcionam bem em conjunto. Os soldados estão equipados com uma gama de dispositivos que têm de funcionar em conjunto, a gestão estará a cargo da Alemanha, Itália, Países Baixos, Polónia, Espanha, Suécia e também Portugal. As empresas envolvidas são: Rheinmetall, Indra, GMV Aerospace and Defence, Leonardo, Larimart e Saab; as PME Tekever e iTTi.

Por último, no “Vestlife”, que consiste na criação  vestuário de proteção para soldados que seja eficaz para efeitos de defesa, mas, ao mesmo tempo, mais simples, flexível e confortável, Portugal volta a participar e aprtilhar a gestão com parceiros da Finlândia, Itália, Países Baixos e Espanha, juntamente com as empresas CITEVE e FY-composites. Participam ainda no projeto duas PME: BRAPA e Petroceramics.

Tal como anunciado em junho de 2017, a Comissão irá apresentar uma proposta com vista a criar, depois de 2020, um Fundo Europeu de Defesa com um orçamento de 1,5 mil milhões de euros por ano para promover as capacidades de defesa, do qual um orçamento anual estimado de 500 milhões de euros será atribuído à investigação no domínio da defesa, o que tornará a UE num dos maiores investidores da Europa em investigação neste domínio.

 

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