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Défice no sistema de saúde militar já chega aos 70 milhões de euros

A situação é de tal maneira grave que a Assistência na Doença dos Militares (ADM) e o Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) estão a ser alvo de auditorias internas.
19 Fevereiro 2018, 10h25

O sistema de saúde dos militares das Forças Armadas fechou o ano de 2017 com um défice de cerca de 70 milhões de euros, o que representa um aumento de 32% face ao ano anterior. A situação é de tal maneira grave que a Assistência na Doença dos Militares (ADM) e o Instituto de Ação Social das Forças Armadas (IASFA) estão a ser alvo de auditorias internas, avança o jornal “Correio da Manhã”.

Uma auditoria interna à IASFA, realizada no final de 2016, apontou com principal causa para o buraco na ADM, gerida por este órgão, a insuficiência da receita face às despesas. Os problemas com a receita deste sistema de saúde são de tal forma graves que estão a levar ao atraso no pagamento de serviços a entidades externas, como hospitais. A fatura já ronda os nove meses.

Questionado pelo jornal, o Ministério da Defesa confirma que estão a decorrer “auditorias da Inspeção-Geral de Finanças e do Tribunal de Contas, que permitirão uma avaliação mais precisa da situação económico-financeira do IASFA e do funcionamento da ADM”.

São mais de 119 mil os beneficiários da ADM, onde se incluem militares no ativo e na reserva, assim como militares reformados e os seus familiares. Desses, apenas 30% corresponde a militares no ativo e na reserva.

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