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Depois da recessão, Brasil quer crescer 3% no próximo ano

Apesar de os últimos dados do PIB brasileiro terem mostrado uma expansão ligeira, revelam que o país saiu tecnicamente da recessão, ou seja, cresceu pelo segundo trimestre consecutivo.
  • REUTERS/Diego Vara
8 Setembro 2017, 20h03

O ministro das Finanças do Brasil quer que a economia do país chegue a 2018 com um crescimento anual de 3%. A mensagem foi transmitida por Henrique Meirelles na rede social social, uma semana depois de terem sido conhecidos os dados do Produto Interno Bruto, que indicam que o país saiu da recessão.

“Aprovamos teto dos gastos, reforma trabalhista, TLP, lei de responsabilidade das estatais, controlamos inflação e o Brasil saiu da recessão”, escreveu o ministro, numa série de tweets. Meirelles referia-se às medidas tomadas pelo Governo brasileiro para ajustar as contas públicas e dar um impulso à economia, incluindo o ajuste orçamental, a reforma de flexibilização do legislação laboral e a reforma do sistema de pagamento de pensões.

“Estas transformações ajudam na retomada da confiança, com queda de juros de longo prazo e previsão de crescimento maior nos próximos anos”, acrescentou. “Vamos entrar em 2018 com a economia crescendo a um ritmo em torno de 3% e poderemos crescer mais ainda em 2019”.

A previsão é feita uma semana depois de terem sido conhecidos os dados do PIB do Brasil, que cresceu 0,2% no segundo trimestre do ano, em comparação com primeiro trimestre. Face ao período homólogo, a variação do PIB foi de 0,3%.

Apesar de o crescimento económico do país foi ligeiro, mas significa que o país saiu tecnicamente da recessão, ou seja, cresceu pelo segundo trimestre consecutivo.

O principal fator que impulsionou a economia brasileiro foi o setor dos serviços, que não crescia há mais de dois anos e que aumentou 0,6% no segundo trimestre, na comparação em cadeia. Em sentido contrário, a indústria caiu 0,5% e travou o crescimento económico.

 

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