Dezembro está a ser sinónimo de presentes avultados para as tecnológicas mundiais. Duas semanas depois de a Revolut – conhecida como a ‘Amazon da banca’ – ter obtido uma licença para operar como banco na Europa, é a gigante Google que conquista agora esse patamar.
Segundo a notícia avançada pelo jornal espanhol “El Economista”, a empresa da Alphabet obteve uma licença na Lituânia que lhe dá permissão para atuar como fintech no Espaço Económico Europeu e, assim, competir com a banca tradicional europeia (ainda com algumas restrições).
O que pode a Google passar a fazer?
Recentemente, veio a público que a Google iria reforçar o seu investimento em Portugal, com uma expansão da área do espaço arrendado e um aumento do número total de trabalhadores. Resta saber se a ‘onda’ Google-banco chegará também ao país.
O secretário de Estado da Internacionalização, Eurico Brilhante Dias, em declarações ao “Expresso”, referiu que a multinacional norte-americana irá aumentar em 800 o número de postos de trabalho, passando de 535 para cerca de 1300 trabalhadores. O contrato terá sido assinado há quatro semanas e as obras de expansão dos escritórios no Lagoas Park terão um aumento de área de seis mil metros quadrados (m²), totalizando 13 mil m².
Já o unicórnio Revolut, que prevê contratar cinco centenas de pessoas em Portugal, também teve ‘luz verde’ para conceder crédito e gerir depósitos. “Com a licença bancária agora garantida, e prestes a entrar em cinco novos mercados internacionais, estamos a cumprir a reputação de ‘Amazon da banca’”, disse Nik Storonsky, fundador e CEO da fintech, em declarações divulgadas pela agência “Bloomberg“.
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