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Depois de dois meses em quarentena, Wuhan continua a testar residentes

A preocupação de um possível fluxo de infetados, vindos do estrangeiro, ou a existência de casos assintomáticos, são motivos de inquietação para a população de Wuhan.
12 Maio 2020, 15h12

As autoridades sanitárias de Wuhan, a cidade chinesa onde se manifestou pela primeira vez o coronavírus, mantêm a realização de testes aos seus residentes, mesmo depois de terminadas as medidas de quarentena que duraram dois meses, de acordo com a Reuters.

Feng Jing, responsável por um grupo comunitário em Tanhualin, situado em Wuhan, revelou que continuavam a ser “realizados exames de saúde abrangentes todos os dias” e que existiam registos detalhados.

A preocupação de um possível fluxo de infetados, vindos do estrangeiro, ou a existência de casos assintomáticos são motivos de inquietação, mas o Governo de Wuhan garantiu à população que está atento a estes casos.

O primeiro-ministro do país, Li Keqiang referiu, esta terça-feira, que estão a ser movidos esforços no sentido de recuperar a economia, mas não é colocada de parte a segurança do país e promete que serão introduzidas medidas que impeçam pessoas portadoras do vírus, de atravessar as fronteiras da China. Li Keqiang recordou ainda que existe a possibilidade de surgirem novos casos.

De forma a manter a segurança da população, o Governo de Wuhan anunciou que vai gastar  200 mil milhões de yuans (26 mil milhões de euros) para melhorar as condições os 425 mercados agrícolas da cidade, como parte de uma campanha para melhorar a higiene nesses espaços de comércio.

“Uma vez reabertos os mercados  deve ser garantido que não existirá comércio de animais selvagens ou aves vivas”, disse Hong Zhihua, chefe adjunto do Comité de Saúde Patriótica da província de Hubei, em entrevista aos media locais.

 

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