Os desempregados de longa duração, que se encontram há mais de 12 meses sem trabalho, devem poder acumular parte do subsídio de desemprego com o salário, revela o “Público”. Esta é uma medida que visa incentivar o regresso ao mercado de trabalho dos atuais 42 mil desempregados de longa duração mas ainda será discutida entre os parceiros sociais e o Governo.
À publicação, fonte do Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social explicou que a percentagem inicial será mais elevada, num máximo de 65%, mas que será reduzida à medida que o tempo passa. Isto é, entre o 13º e 18º mês de desemprego, o cidadão acumula o salário com 65% do subsídio, até ao 24º mês reduz para 45% do subsídio e entre o 25º e o fim da concessão de subsídio passa a 25%.
Este acesso será automático, caso aprovado, e o valor máximo de remuneração que permite o apoio é de 3.040 euros, ou seja, quatro vezes o salário mínimo nacional. Ainda assim, cada desempregado só pode usar este benefício uma vez. O Governo planeia implementar esta medida no segundo semestre de 2023 e estendê-lo até ao fim de 2026.