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Desemprego: há 37 cursos com zero inscritos nos centros de emprego

Cursos da área da saúde e de engenharia registam os melhores desempenhos no ano letivo 2020/21. No total, o desemprego diminuiu entre os recém-licenciados no ano passado, segundo dados do portal Infocursos que podem ser consultados pelos candidatos ao ensino superior. As candidaturas arrancam já esta segunda-feira.
25 Julho 2022, 06h40

No ano letivo passado houve 37 cursos sem nenhum aluno recém-licenciado inscrito no Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP). Estes e muitos outros dados sobre todos os cursos técnicos superiores profissionais (CTeSP), licenciaturas, mestrados integrados e mestrados 2.º ciclo do país podem ser consultados pelos candidatos no Infocursos. O portal tem como objetivo ajudar com informação útil os candidatos que já a partir de segunda-feira vão apresentar a candidatura ao ensino superior público.

Segundo os mesmos dados, o desemprego diminuiu  de 5% para 4% no número de recém-diplomados com licenciatura ou mestrado integrado que se encontravam inscritos IEFP no ano lectivo  2020/21.

Na lista de cursos com o chamado desemprego zero predomina a área da saúde com 12 cursos, dos quais metade são de Enfermagem. A saber:

Enfermagem na Escola Superior de Saúde Egas Moniz;
Escola Superior de Saúde da Cruz Vermelha Portuguesa – Lisboa;
Escola Superior de Saúde – IP Setúbal;
Escola Superior de Saúde Dr. Lopes Dias – IP Castelo Branco;
Escola Superior de Saúde – IP Beja; Escola Superior de Enfermagem de São João de Deus – U. Évora.

Na área da saúde juntam-se:
Terapia da Fala, na Escola Superior de Saúde do Alcoitão;
Ortóptica e Ciências da Visão na Escola Superior de Tecnologia da Saúde de Lisboa – IP Lisboa;
Medicina, no Instituto de Ciências Biomédicas Abel Salazar – UP;
Medicina na Universidade da Beira Interior;
Bioquímica na Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade de Coimbra
Farmácia Escola Superior de Saúde – Universidade do Algarve.

Na lista dos cursos sem inscritos no IEFP há a assinalar um vasto leque de engenharias e outras formações em tecnologia:
Engenharia Informática na Escola Superior de Ciência e Tecnologia – ISP Gaya;
Engenharia de Protecção Civil no ISEC Lisboa – Instituto Superior de Educação e Ciências;
Engenharia Electrotécnica e de Computadores na Escola Superior de Tecnologia de Tomar – IP Tomar;
Tecnologia e Gestão Industrial (regime nocturno) na Escola Superior de Tecnologia de Setúbal – IP Setúbal;
Informática na Escola Superior de Gestão e Tecnologia de Santarém – IP Santarém;
Segurança Informática em Redes de Computadores na Escola Superior de Tecnologia e Gestão – IP Porto;
Engenharia Informática na Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Oliveira do Hospital – IP Coimbra;
Engenharia Electrotécnica e de Computadores na Escola Superior de Tecnologia – IP do Cávado e Ave;
Engenharia Informática e de Computadores na Instituto Superior Técnico (Taguspark) – UL;
Engenharia Naval e Oceânica, Instituto Superior Técnico – UL;
Matemática Aplicada e Computação, no Técnico;
Arquitectura, também no Técnico;
Engenharia Geoespacial na Faculdade de Ciências – UL;
Física na Faculdade de Ciências – Universidade do Porto;
Química na Faculdade de Ciências e Tecnologia – Universidade de Coimbra.

Sem inscritos no IEFP estão igualmente:
Educação Básica, na ISCE – Instituto Superior de Lisboa e Vale do Tejo;
Educação Básica na Escola Superior de Educação de João de Deus;
Música, variante de Jazz (regime pós-laboral) na Escola Superior de Música – IP Lisboa;
Arquitectura  na Universidade Lusíada – Norte (campus de Vila Nova de Famalicão);
Psicologia na Faculdade de Ciências Humanas – Universidade Católica;
Dança na Faculdade de Motricidade Humana – UL;
Música na Universidade do Minho;
Economia na Universidade Lusíada – Lisboa.

À lista acrescem ainda:
Biotecnologia na Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar de Peniche – IP Leiria;
Biologia na Universidade Lusófona de Humanidades e Tecnologias.

A data de referência das estatísticas apresentadas é o ano letivo 2020/21, mas os dados permitem perceber a evolução desde 2015, que revela que no ano passado se registou “uma grande estabilidade no sistema de ensino superior”, apesar da pandemia.

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