A taxa de desemprego na zona euro recuou em março, descendo para os 6,8% depois dos 6,9% de fevereiro e de 8,2% em igual período do ano passado, segundo os dados divulgados pelo Eurostat esta terça-feira. Na UE, o indicador também recuou 0,1 pontos percentuais (p.p.), estando agora nos 6,2%.
Os números do gabinete de estatísticas europeu apontam para 11,274 milhões de pessoas desempregadas no bloco da moeda única, um número que sobe para 13,374 milhões olhando para a UE como um todo. Comparando com o mês anterior, a zona euro regista menos 76 mil desempregados e a UE menos 85 mil, enquanto a comparação com março de 2021 mostra um decréscimo de 1,931 milhões de pessoas no espaço da moeda única e de 2,359 milhões na UE.
Considerando apenas a população jovem, o desemprego sobe em termos percentuais em ambos os espaços. Tanto na zona euro, como na UE, o indicador sobe para 13,9%, o que, ainda assim, constitui um decréscimo em relação aos 14,0% verificados no mês anterior. Em igual período do ano passado verificavam-se mais 507 mil jovens (com 25 ou menos anos) sem emprego na zona euro, valor que sobe para 623 mil considerando toda a União.
A taxa de desemprego mais baixa em março registou-se na República Checa, que reporta apenas 2,3% de desemprego. Segue-se a Alemanha, com 2,9%, com Polónia e Malta a registarem apenas 3%. Em sentido contrário, Espanha lidera com 13,5% e a Grécia segue com 12,9%, com ambos os países a verificarem aumentos em março. A fechar os três piores países, Itália regista 8,3%.
Para Portugal, o Eurostat estima uma taxa de desemprego de 5,7%, ou seja, 0,1 p.p. acima do registado em fevereiro.