Na passada semana a polícia francesa deteve um homem de 23 anos por suspeita de estar a planear o assassinato do presidente francês, Emmanuel Macron. O plano era assassinar Macron no Dia da Bastilha, que evoca a revolução francesa, e durante a visita oficial de Donald Trump a França.
A rádio francesa France Info, que adianta a notícia citando a porta-voz do Ministério Público de Paris, revela ainda que os responsáveis pela investigação referiram que o homem planeava atacar Macron durante o desfile nos Campos Elísios, em Paris, onde Trump será um convidado de honra.
O suspeito, identificado como um nacionalista de extrema-direita, foi preso na passada quarta-feira, no subúrbio de Argenteuil, a noroeste de Paris, pelos serviços antiterroristas, e acusado de “atividade terrorista individual”.
À polícia francesa, o homem terá declarado que queria matar Macron para fazer uma declaração política, diz o canal de televisão francês BFMTV, que acrescenta, citando documentos policiais a que teve acesso, que o suspeito pretendia atacar “negros, árabes, judeus e homossexuais”.
O alerta às forças policiais foi dado pelos utilizadores de um site de jogos online, onde o suspeito terá dito que queria comprar uma arma, do tipo Kalashnikov, para cometer um ataque.
A polícia francesa referiu ser ainda cedo para determinar se este homem está ou não ligado a uma rede mais ampla. No entanto, o suspeito já era conhecido das autoridades, tendo mesmo sido detido, em 2016, por apelar ao terrorismo.
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