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Detido suspeito do ataque ao autocarro do Dortmund

Há dois suspeitos mas apenas um deles foi detido pela polícia alemã, informou o Ministério Público federal em conferência de imprensa. O jogo foi adiado para hoje, às 17h45.
12 Abril 2017, 15h04

O Ministério Público federal alemão informou que as bombas que explodiram ontem junto do autocarro do Borussia de Dormund antes do jogo da Liga dos Campeões contra os franceses do Mónaco foram reivindicadas por um grupo de extrema esquerda.

O caso está a ser analisado como um possível ataque terrorista.

A polícia apontou dois suspeitos mas apenas um deles foi detido, enquanto o outro está a ser procurado pela polícia. O homem detido tem antecedentes criminais relacionados com o radicalismo islâmico e ligações a movimentos islamitas.

As detenções ocorreram depois de buscas na casa dos suspeitos, segundo avança o Suddeutsche Zeitung.

A procuradoria alemã revelou também que há dúvidas em relação à autenticidade de três cartas, que foram encontradas junto ao local de onde ocorreram as explosões, nas quais um grupo de extrema-esquerda reivindica a autoria do ataque.

As autoridades confirmaram ainda que os explosivos tinham objetos metálicos, com fim a aumentar o potencial destrutivo das bombas. Os engenhos explosivos estavam escondidos em arbustos, junto à estrada.

O autocarro foi atingido perto do hotel onde os jogadores se encontravam concentrados, a caminho do estádio Signal Iduna Park. A equipa alemã ia defrontar o Mónaco na 1ª mão dos ‘quartos’ da Liga dos Campeões. O jogo foi adiado para hoje e terá segurança reforçada.

Marc Bartra, defesa da equipa alemã foi o único jogador ferido, com lesões numa mão, mas um polícia teve de ser operado por causa de um pulso partido.

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