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Dia Mundial da Poupança: seis razões para investir na sua educação financeira

O BiG – Banco de Investimento Global explica porque é que investir nesta matéria pode ser determinante para aumentar a independência financeira dos portugueses, que continuam a reconhecer baixos níveis de literacia.
31 Outubro 2018, 07h23

A educação financeira é um campo descurado pelos portugueses, apesar da importância que tem no momento de fazer escolhas económicas e financeiras ao longo da vida, na perspetiva do BiG – Banco de Investimento Global. No mais recente estudo do Observador Cetelem sobre os conhecimentos dos portugueses, apenas 42% dos inquiridos consideram ter um bom nível de literacia financeira e 17% admite saber pouco sobre o assunto.

O BiG considera inquietante particularmente os dados que indicam que as mulheres são em média financeiramente menos instruídas, bem como que tanto jovens como idosos são mais afetados pela iliteracia financeira. O banco delineou, por isso, seis razões para investir na educação financeira e aumentar a independência financeira.

1. Há cada vez mais produtos ou alternativas financeiras

“O desenvolvimento económico e tecnológico tem feito com que surjam constantemente novos e por vezes mais complexos produtos financeiros. A literacia financeira dos consumidores deveria acompanhar este desenvolvimento – só assim será possível garantir que as escolhas feitas são as mais adequadas e conscientes. Saber o que é melhor para si em matéria financeira não é apenas um assunto para os especialistas que o procuram aconselhar”, diz o BiG.

2. Quanto mais cedo começar a poupar, mais preserva recursos para consumo futuro

O banco de investimento lembra que poupar é o primeiro passo para a segurança financeira. Tal pode ser feito com o objetivo para ter um fundo de maneio em caso de necessidade a curto ou médio prazo, mas também para assegurar futuro mais confortável. “As suas finanças pessoais agradecem esta disciplina. É fundamental procurar exercitar a poupança o mais cedo possível na nossa vida”, refere.

3. Conseguirá planear um futuro sustentável

Apesar de reconhecer a dificuldade de um aforrador preocupar-se com a reforma quando esta está ainda distante, mas o BiG considera que esta devia ser uma prioridade. “Estar ciente de que poupar não basta é crucial para ponderar dar um segundo passo e colocar o seu dinheiro a trabalhar para si, para garantir uma reforma financeiramente mais confortável”, alerta.

4. Saberá definir com os especialistas o melhor plano de investimentos para si

O que não faltam são opções de rentabilização para o dinheiro, mas nem todas as estratégias de investimento se adequam a todas as pessoas. O BiG sublinha que cada indivíduo tem os próprios horizontes temporais, objetivos e tolerância ao risco. É, por isso, fulcral não depender apenas do conhecimento do consultor de investimento quanto planeia a gestão do património.

5. Ficará mais descansado e confiante

“Ninguém está mais preocupado que você com o destino do seu dinheiro. Para que consiga dormir sobre o assunto, é importante que tenha a consciência de que todas as decisões financeiras são inteligentes – e suas. A educação financeira dá-lhe a independência necessária que isto aconteça”, afirma o banco de investimento.

6. É um investimento para a vida

Por último, o BiG sublinha que a educação financeira é um investimento que traz dividendos durante o resto da vida, uma vez que o aforrador aprenderá a fazer escolhas acertadas e ponderadas de acordo com ciclo de vida e partilhará o conhecimento com as gerações vindouras, passando a ser também nesse campo um exemplo a seguir.

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