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Dia Mundial da Produtividade: Teste se está prestes a esgotar a sua energia

O “The Energy Project” quer recordá-lo de que os seres humanos não são máquinas: “A autoconsciência permite-nos ser mais autênticos e eficazes na relação com os outros e ajuda na eficácia no trabalho e a criar valor”, avisam estes especialistas.
20 Junho 2018, 12h02

Por ocasião do Dia Mundial da Produtividade, que se assinala esta quarta-feira, 20 de junho, o Economize lança um desafio aos leitores: testar até que ponto sabem medir a sua capacidade energética e perceber por que motivo é importante avaliar as condições de bem-estar.

O projeto de consultoria “The Energy Project”, que visa ensinar os cidadãos a trabalhar de uma maneira mais inteligente, tem uma série de dicas e sugere várias introspeções que o podem auxiliar. Para Tony Schwartz, um dos mentores do projeto e autor da obra “The Way We’re Working Isn’t Working”, defende que a produtividade pouco tem que ver com a quantidade de horas, mas sim com a energia que coloca nas horas em que se trabalha.

As quatro ideias chave do movimento. Faz check a todas?

  • Quatro fontes de energia de alto desempenho. Sente-se bem a nível físico, emocional, mental e espiritual?

Os seres humanos necessitam de quatro fontes de energia para funcionar no seu melhor: físico, emocional, mental e espiritual. Todos são necessários, nenhum é suficiente por si só.

  • Os seres humanos não são máquinas. É um robô no dia a dia?

Em vez disso, somos projetados para nos movermos ritmicamente entre gastar e renovar energia. Ao fazer isso, podemos fazer mais, em menos tempo, a um nível mais alto de qualidade e da maneira mais sustentável.

  • Não pode mudar aquilo de que não se percebe. Tem consciência de como se sente?

A grande maioria das nossas ações acontece automaticamente ou em resposta a estímulos externos. Quanto mais conscientes estivermos de como nos estamos a sentir e das suposições que estamos a fazer, mais podemos fazer escolhas intencionais sobre como nos queremos comportar. A autoconsciência permite-nos ser mais autênticos e eficazes na relação com os outros e ajuda na eficácia no trabalho e a criar valor.

  • As organizações são sistemas vivos dinâmicos. Consegue conciliar estabilidade e disrupção?

Uma simples receita ou prática não são suficientes para gerir um sistema dinâmico complexo. A chave é estar ciente da interação entre os múltiplos ‘stakeholders’ da empresa e a dinâmica pessoal. Para manter o equilíbrio e a estabilidade e ainda inovar e ser disruptivo é necessário abordar o sistema como um todo integrado, tendo em conta os instintos concorrentes.

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