O diretor-geral de Saúde, Francisco George, afirmou esta quinta-feira que existe um número cada vez maior de portugueses que prefere, “por razões não estudadas e não claras”, serviços de saúde privados. Em entrevista à Antena 1, o responsável pela Direção Geral de Saúde (DGS) critica pagamento da ADSE a privados, referindo que esses montantes e descontos acabaram por ter efeitos negativos no Serviço Nacional de Saúde (SNS).
Questionado sobre se as pessoas que escolhem os hospitais e centros de saúde privados são “obrigadas” a fazê-lo, Francisco George assegura que se trata apenas de uma opção pessoal, que tem “desnatado” o trabalho dos profissionais de saúde que estão inseridos no SNS.
A seu ver, essa seleção ascendente do serviço privado leva a uma necessidade maior de reforçar o setor público da saúde. A seis meses de abandonar a direção da DGS por limite de idade, o ainda diretor-geral de Saúde pronunciou-se também sobre a greve dos médicos, sem fazer comentários sobre questões sindicais: “Não percebo, não gosto de falar da greve dos médicos, não gosto das greves de médicos, não gosto, mas não posso falar nisso”, acrescentou.
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