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Disney sobe mais de 13% na esperança de que a vacina leve as famílias aos parques de diversões

O grupo norte-americano anunciou no final do verão que iria despedir 28 mil trabalhadores nos Estados Unidos, sobretudo profissionais dos parques de diversão e cruzeiros, devido ao “impacto prolongado da Covid-19. O tratamento da Pfizer trouxe ânimo ao mercado dos carrosséis.
  • Benoit Tessier/REUTERS
9 Novembro 2020, 20h08

As ações da Walt Disney Company estão a subir 13,20% para 144,29 dólares na bolsa de Nova Iorque depois de o consórcio de farmacêuticas Pfizer-BioNTech ter revelado que a sua vacina experimental contra o novo coronavírus tem mais de 90% de eficácia. A notícia refletiu-se também nos títulos da Disney, pois a perspetiva de um tratamento eficaz traz esperança aos investidores no regresso das pessoas aos carrosséis de Paris e Orlando.

O grupo norte-americano anunciou no final de setembro que iria despedir 28 mil trabalhadores nos Estados Unidos, sobretudo profissionais dos parques de diversão e cruzeiros, devido ao “impacto prolongado da Covid-19” e à “incerteza sobre a duração da pandemia”.

No primeiro semestre deste ano, Disney teve um prejuízo de 4,2 mil milhões de dólares (cerca de 3,6 mil milhões de euros) por causa do encerramento dos parques de diversão, o segmento da empresa no qual o impacto negativo da pandemia mais se sentiu. Mesmo a entrada ano mercado da televisão por streaming, com o canal Disney+ (disponível em Portugal desde o verão) não chegou para compensar a falta de clientes na Flórida ou em França.

Já no segundo trimestre, as perdas da Disney foram de 4,7 mil milhões de dólares (aproximadamente 4 mil milhões de euros), quando no mesmo período do ano passado a empresa havia tido um lucro de 1,4 mil milhões de dólares (na ordem dos 2 mil milhões de euros). As receitas caíram 42%, para 11,7 mil milhões de dólares (cerca de 9,9 mil milhões de euros).

A empresa vai divulgar os resultados do quarto trimestre fiscal na próxima quinta-feira – 12 de novembro.

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