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Dívida é para continuar a reduzir, mas sem atual “degradação” dos serviços

Economistas aplaudem a trajetória de consolidação orçamental, classificando-a como um sucesso, mas temem que o peso social se esteja a tornar demasiado. Otimismo do lado do crescimento dissipa-se com conservadorismo fiscal.
21 Abril 2023, 15h30

A trajetória de redução do défice e da dívida nacionais tem merecido elogios de vários economistas portugueses e internacionais, dado o peso que a situação das contas públicas tem nas perspetivas económicas portuguesas, mas o estado dos serviços públicos é um custo que o país não poderá suportar durante muito mais tempo. Economistas defendem que o caminho deveria passar mais por reformas estruturais que alterassem o potencial de crescimento português, o que também resultaria em finanças mais robustas, algo que tem faltado nos últimos anos.

Segundo o Programa de Estabilidade 2023-2027 (PdE) apresentado esta segunda-feira, Portugal deverá voltar aos crescimentos mais tímidos, com o Executivo a apontar a 1,8% depois dos históricos 6,7% de 2022. Esta foi uma revisão em alta em relação aos 1,3% antes previstos e que se reflete também do lado da dívida e défice, que deverão ficar abaixo do projetado anteriormente.

A dívida pública deve recuar para 107,5% este ano, bastante menos do que os 115,4% antes projetados, o que também significa uma antecipação em dois anos de um rácio abaixo dos 100%. A expectativa é que esta barreira seja quebrada em 2025, ano em que o Governo prevê ter o último défice orçamental antes de regressar aos excedentes em 2026.

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