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Dominic Cummings acusa Boris Johnson de encorajar ataques aos funcionários juniores no caso “Party-Gate”

“É profundamente desprezível que não só o primeiro-ministro, mas altos funcionários públicos tenham permitido que essas pessoas tivessem as suas reputações atacadas para proteger o narcisista sociopata que ocupa o lugar neste momento”.
4 Abril 2022, 10h13

Dominic Cummings acusou Boris Johnson de encorajar ataques aos funcionários juniores no caso do “Party-Gate” para se proteger a si e à sua esposa, Carrie, segundo conta o “The Guardian” esta segunda-feira, 4 de abril.

O ex-conselheiro-chefe do primeiro-ministro do Reino Unido, Dominic Cummings, indicou que os altos funcionários tinham ignorado o seu comportamento.

Cummings referiu-se a um ‘briefing’ contra uma secretária no número 10 de Downing Street, Hannah Young. Soube-se que a sua saída, a 18 de junho, levou às primeiras multas anunciadas esta semana.

Foram emitidas 20 coimas aos funcionários que infringiram as regras de confinamento. Boris Johnson tinha dito ao parlamento, quando as acusações surgiram pela primeira vez em novembro de 2021, que “todas as orientações de segurança foram completamente seguidas no número 10”.

Na sua mais recente publicação, da qual divulgou um excerto na sua conta pessoal da rede social Twitter, Cummings escreveu que “é profundamente desprezível que não só o primeiro-ministro, mas altos funcionários públicos tenham permitido que essas pessoas tivessem as suas reputações atacadas para proteger o narcisista sociopata que ocupa o lugar neste momento”.

Cummings diz ainda que sabe que o primeiro-ministro encorajou os ataques da comunicação social a funcionários juniores, para desviar as atenções sobre si e da sua mulher.

Carrie terá realizado festas no apartamento de Downing Street, enquanto Boris Johnson teve uma festa de aniversário surpresa em 2020 com a presença de até 30 funcionários.

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