A China confirmou esta quarta-feira que está “em estreita comunicação” com os Estados Unidos da América (EUA) a propósito da assinatura do acordo comercial entre os dois países. Geng Shuang, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores chinês, disse que Pequim e Washington têm estado em contacto, dando fundamento às declarações proferidas ontem por Donald Trump.
“As equipas económicas e comerciais de ambos lados estão em estreita comunicação sobre os detalhes das preparações para a assinatura do acordo e outros trabalhos de acompanhamento”, referiu Geng Shuang, numa conferência de imprensa na capital chinesa, divulgada pela imprensa internacional.
O acordo está anunciado, pronto, mas falta traduzir e rubricar. A cerimónia de assinatura deverá acontecer já na primeira semana de janeiro de 2020.
Na véspera de Natal, o presidente dos EUA disse que iria ter um evento ele com o seu homólogo chinês, Xi Jinping, para assinar a primeira fase do acordo comercial, tornado público há cerca de duas semanas. “Teremos uma cerimónia de assinatura, sim. (…) Quando nos reunirmos. E teremos uma assinatura mais rápida, porque queremos vê-lo feito. O acordo está concluído, está só a ser traduzido neste momento”, explicou ontem o presidente norte-americano aos jornalistas
Depois de, a 12 de dezembro, as duas potências terem fechado um acordo de princípio, os EUA esclareceram que esse documento também inclui proteções de patentes, marcas comerciais ou procedimentos criminais e civis (para combater crimes online). Já o vice-ministro do Comércio chinês, Wang Shouwen, reiterou que houve consenso sobre a proteção de segredos comerciais, de forma a salvaguardar direitos de propriedade intelectual de produtos farmacêuticos e combater falsificações e pirataria nas plataformas de e-commerce.
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