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Dono da British Airways e Iberia soma mais de 6.700 milhões de prejuízos no ano passado

A pandemia arrasou o negócio da aviação. Somados, os prejuízos das quatro companhias integrantes do grupo IAG – British Airways, Iberia, Aer Lingus e Vueling – ascendem a 6.729 milhões de euros.
28 Fevereiro 2021, 12h01

A pandemia atingiu duramente a aviação e os resultados das transportadoras aéreas são a prova. O grupo IAG, que resultou da fusão entre a britânica British Airways e a espanhola Iberia, anunciou para 2020 um resultado negativo em todas as suas quatro companhias. O maior prejuízo foi registado pela Britsih Airways, a maior empresa do grupo: 3.880 milhões de euros.

A Ibéria registou perdas operacionais de 1.411 milhões de euros, a irlandesa Aer Lingus de 563 milhões de euros e a low cost Vueling, que também integra o grupo, 875 milhões.

Se somarmos, as perdas operacionais registadas pelas quatro companhias do grupo IAG totalizam 6.729 milhões de euros.

Segundo o site espanhol elEconomista, que avança os números, as receitas da transportadora de bandeira espanhola caíram 60% para 2.259 milhões de euros. O transporte de passageiros foi o segmento mais afetado, movimentando apenas 1.160 milhões, ou seja 71,4% menos do que no ano anterior.

Por seu turno, as receitas da British Airways derraparam 75,7% para 4.001 milhões de euros.

O grupo IAG destaca o desempenho do negócio de carga, que ajudou a rentabilizar alguns voos de longo curso, nomeadamente da British Airways, que registou uma subida de 25%, para 890 milhões, nesta área.

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