A startup tecnológica Dorae fechou a sua primeira ronda de investimento externo passando a estar avaliada em 24 milhões de dólares (cerca de 21 milhões de euros). A empresa criada em 2014 por um empreendedor português e uma norte-americana tem escritórios em Palo Alto, em Londres e nas Ilhas Caimão e insere-se no mercado da “supply chain” [cadeia logística].
Ricardo Santos Silva, co-fundador, está impressionado com “o foco e entusiasmo dos investidores”. Segundo o presidente executivo da Dorae, o apoio confirma “o apetite que existe por projetos de tecnologia de qualidade com alcance global”, segundo um comunicado divulgado pela empresa PR Newswire.
“O histórico que temos em trazer projetos de sucesso para a concretização tem sido importante, assim como o nosso peso nos setores financeiro e de commodities. A blockchain está a mudar a forma como fazemos os negócios da mesma maneira que o email mudou a forma como comunicamos”, compara Ricardo Santos Silva.
A empresa foca-se na distribuição de matérias-primas e atende tanto a produtores primários como a fabricantes. Para Aba Schubert, o apoio inicial de multinacionais como a Volkswagen, a Zalando e a Adidas, numa ‘hackathon‘, permitiram posicionar a empresa no setor. “Os nossos investidores reconhecem o valor comercial na forma como agimos, resolvendo um problema que existe, em vez de construir uma solução e depois procurar um problema”, sublinhou.
