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Dragonfly: ‘hackers’ atacam empresas de energia na Europa e EUA

“O setor da energia na Europa e América do Norte está a ser alvo de uma nova onda de ataques cibernéticos que pode dar aos atacantes meios para perturbar de forma grave as operações”, concluiu um relatório da Symantec, publicado esta quarta-feira.
  • REUTERS/Kacper Pempel
6 Setembro 2017, 17h46

Um grupo de hackers realizou uma série de ataques informáticos a empresas de energia europeias e norte-americanas, que levaram nalguns casos a quebras de segurança. As conclusões são do relatório “Dragonfly: setor energético ocidental alvo de ataque sofisticado”, desenvolvido pela Symantec, que refere que os responsáveis são do conhecido grupo Dragonfly, que poderá estar associado à Rússia.

“O setor da energia na Europa e América do Norte está a ser alvo de uma nova onda de ataques cibernéticos que pode dar aos atacantes meios para perturbar de forma grave as operações”, refere o relatório.

“O grupo por trás destes ataques é conhecido como Dragonfly. O grupo tem operado pelo menos desde 2011, mas re-emergiu nos últimos dois anos depois de um período de acalmia que se seguiu a ser exposto pela Symantec”, continua a empresa.

De acordo com o mesmo relatório, surge agora uma campanha ao género Dragonfly 2.0, que parece ter começado no final de 2015. O aumento do interesse no setor da energia, nos últimos dois anos, é notado pela empresa, que dá os exemplos das perturbações no sistema de energia ucraniano em 2015 e 2016.

“Nos últimos meses, também houve notícias de tentativas de ataques às redes de eletricidade em alguns países europeus, bem como relatórios de empresas que gerem instalações nucleares nos EUA que foram atacadas por hackers”.

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