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DriveNow. Novo serviço de carsharing chega a Lisboa depois do verão

O serviço foi criado pela BMW e pela Sixt em 2011 e chegará a Portugal pela mão da Brisa, começando a operar em Lisboa. O objetivo é acabar com o carro próprio, mas os turistas deverão ter um papel essencial.
23 Agosto 2017, 11h46

Depois do verão, chegará a Portugal um novo serviço de carsharing (partilha de automóveis), o DriveNow. Detido em partes iguais pela BMW e pela Sixt, empresa de aluguer de automóveis, está em funcionamento desde 2011 em 12 cidades de oito países europeus, chegando ao nosso país pela mão da Brisa, segundo reporta a Lusa.

Apesar de apenas no próximo dia 30, em conferência de imprensa, serem conhecidos os detalhes da operação em Portugal, é sabido que o serviço apenas utiliza modelos BMW ou Mini e que a aplicação de smartphone que gere o serviço permite filtrar a pesquisa, elegendo apenas, cabrios, SUV ou carrinhas. A mesma app permite destrancar o veículo eleito e um PIN permite seguir viagem.

Lisboa, onde operará a DriveNow, será a terceira cidade europeia onde o modelo de negócio adotado será o franchising, depois de Copenhaga e de Helsínquia. E, admitem os responsáveis da empresa, a primeira onde os turistas poderão ter um papel essencial no sucesso do negócio.

Niko Gabriel, um dos CEO da DriveNow, explicou em conferência de imprensa que a eleição da Brisa como parceiro se deveu ao facto de esta ser “um parceiro que conhece a cidade, com uma vasta base de clientes”, destacando ainda o facto de a empresa portuguesa partilhar “a mesma visão estratégica para criar um ecossistema de mobilidade”.

Sebastian Hofelich, o segundo CEO da empresa, diz abertamente que “o objetivo é que os nossos clientes desistam de ter carro próprio”, ao mesmo tempo que Sabine Effner, responsável pelo departamento de transportes da câmara de Munique, declara que, “por cada novo carro em carsharing há pelo menos três veículos privados que são anulados”.

“Não substituímos transportes públicos, táxis e bicicletas. Somos um complemento”, garantem os dirigentes da empresa, que, além dos dados de eliminação de viaturas privadas, referem que a partilha de carros também faz diminuir o tempo de condução.

Com o objetivo de conseguir atingir um custo de utilização que “se situe entre o do transporte público e do táxi”, Niko Gabriel refere que, em média, o preço fica 30% a 50% abaixo do do táxi.

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