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DST ultrapassa média nacional e sobe salário mínimo para 740 euros já em janeiro

O grupo, que emprega 2300 trabalhadores e é o único candidato à compra da Efacec, quer com esta medida “combater a precariedade laboral e contribuir para o cumprimento das diretrizes europeias no que toca a condições de trabalho e dignidade social”.
26 Janeiro 2022, 15h58

A DST, que emprega cerca de 2.300 trabalhadores, anunciou esta quarta-feira, 26 de janeiro, que vai subir o salário mínimo em vigor na empresa para 740 euros com o objetivo de “combater a precariedade laboral e contribuir para o cumprimento das diretrizes europeias no que toca a condições de trabalho e dignidade social”. O ajuste será efetuado já este mês de janeiro, soube O Jornal Económico junto do grupo de Braga.

O salário mínimo nacional para 2022 está fixado nos 705 euros.

Em 2021, o grupo, único candidato à compra da Efacec, no âmbito do processo de reprivatização que avançará depois das eleições legislativas, tinha atualizado o salário mínimo para 700 euros.

Em comunicado enviado às redações, o Dstgroup refere também que os 740 euros agora estabelecidos são acrescidos de subsídio de alimentação, seguro de vida, seguro de saúde e um pacote de outros “70 outros benefícios à disposição dos seus trabalhadores”, entre os quais uma discoteca.

“Ao promovermos melhores condições de trabalho e de vida, através de salários adequados e outros benefícios em vigor no grupo, promovemos o desenvolvimento, a inovação e aumento da produtividade. Esta medida beneficia não só os trabalhadores, mas também a organização que tem comprovadamente uma eficiência maior e um crescimento mais sustentado”, afirma José Machado, diretor de Recursos Humanos do Dstgroup.

O grupo DST opera nas áreas da engenharia e construção, ambiente, energias renováveis, telecomunicações, imobiliário e “ventures”, estando presente nos mercados de França, Reino Unido, Holanda, Mónaco e Angola.

O comunicado enfatiza a importância da remuneração adequada como “um caminho para o desenvolvimento e crescimento não só da organização, mas também do país”. Acrescenta que assente nesta filosofia desenvolveu ao longo dos anos um campus com um milhão e 200 mil m2, onde está ao dispor dos trabalhadores uma biblioteca com milhares de obras literárias, um restaurante com quatro refeições variadas diariamente, dois campos de futebol, um campo de ténis, um circuito de manutenção, diversos espaços de descanso e lazer, nomeadamente spots artísticos que convidam à meditação, à contemplação, à leitura e, mais recentemente, criou ainda uma discoteca, que irá retomar a atividade assim que a pandemia o permitir com a máxima segurança.

“Este investimento promove a relação laboral, a interação e acima de tudo o bem-estar”, salienta.

No comunicado, o grupo lembra a “diretiva do Parlamento europeu e do Conselho, relativa a salários mínimos adequados na União Europeia”, segundo a qual “a garantia de que os trabalhadores na UE auferem salários adequados é essencial para assegurar condições de vida e de trabalho dignas, bem como para construir economias e sociedades justas e resilientes, de harmonia com a Agenda 2030 para o Desenvolvimento Sustentável das Nações Unidas e os respetivos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável.”

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