DSTelecom, Universidade do Minho e Instituto de Telecomunicações desenvolvem projeto de ‘edge computing’

Em causa está um projeto que pretende melhorar o desempenho das redes fibra ótica no 5G. O projeto é cofinanciado por programas do Portugal 2020 e FEDER.

A DStelecom lidera um projeto de investigação e desenvolvimento em ‘edge computing’ avaliado em dois milhões de euros, foi esta terça-feira anunciado. O projeto NETEDGE tem a parceria da Universidade do Minho, o Instituto de Telecomunicações e as empresas Bysteel fs, Fapajal e Bee Engineering.

Em comunicado, a DSTelecom adianta estar a desenvolver tecnologia baseada em ‘edge computing’ para redes de fibra ótica, cujo prazo de execução é de 31 meses. O principal objetivo é “aproximar a computação e o armazenamento de dados do local onde são necessários para melhorar os tempos de resposta e economizar largura de banda”.

Isto é, através do ‘edge computing’, espera-se “potenciar” a quinta geração da rede móvel (5G) para “satisfazer os exigentes requisitos das aplicações que requerem uma latência ultrabaixa e uma largura de banda elevada”. Este projeto pretende, por isso, contribuir na definição de normas, componentes de software e de arquitetura de rede enquanto não existe uma “solução de mercado interoperável e agnóstica”.

O protótipo deste sistema será testado e validado pela Bysteel fs e pela Fapajal, parceiras industriais do projeto, que vão aplicar o protótipo em dois casos de uso da chamada ‘Indústria 4.0’.

O projeto NETEDGE é cofinanciado pelo Programa Operacional Competitividade e Internacionalização do Portugal 2020 e pelo Programa Operacional Regional de Lisboa através do Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional (FEDER).

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