Gonçalo Rebelo de Almeida defende que “é importante pensar na estratégia do que se quer para a TAP”, após o ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva, ter defendido a possibilidade de vender a companhia aérea à dona da Ibéria.
“Não tenho nenhuma convicção profunda [relativamente ao futuro dono], a minha preocupação é que existam boas infraestruturas aeroportuárias, boas companhias aéreas a operar para Portugal, fiáveis, credíveis, sólidas, e um número de ligações alargado. Se for com a TAP é com a TAP, se for com a Lufthansa ou com a Ibéria, que seja”, refere o administrador da Vila Galé, em entrevista à rádio “TSF” este sábado, 4 de fevereiro.
Sobre a decisão da escolha do novo aeroporto, o responsável adianta que a mesma “já demorou muito mais do que seria desejável” e que tem de ser “tomada e assumida além de qualquer ciclo político ou eleitoral que venha a existir”.
“Já vem atrasada, já deveria ter sido tomada há muito tempo e estes avanços e recuos só atrasam o processo. Vai haver um momento em que teremos mais procura do que capacidade de receber. É preciso tomar a decisão o mais rapidamente possível”, afirma.