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Carlos Moedas: “É importante que haja alguém capaz de desafiar o poder socialista”

“Estou muito convicto de que vou ganhar a câmara de Lisboa e de que Portugal tem alternativa, progressista, no centro direita, acabando de vez com a diabolização que vem dos tempos da troika e que pretende dividir os portugueses entre os bons e os maus”, diz o candidato do PSD na capital.
6 Agosto 2021, 08h47

Carlos Moedas é o candidato à presidência da Câmara Municipal de Lisboa (CML) que reúne, na coligação Novos Tempos, PSD, CDS, PPM, MPT e Aliança. O objetivo é conquistar, nas próximas autárquicas, a 26 de setembro, a câmara da capital a Fernando Medina e ao PS. Esta semana, na qual apresentou a sua equipa (de que fazem parte Filipe Anacoreta Correia, Joana Castro e Almeida, Filipa Roseta, Diogo Moura, Ângelo Pereira, Laurinda Alves e Pedro Simas), o antigo comissário europeu, que geriu 80 mil milhões de euros para a Investigação, Ciência e Inovação, falou com o Jornal Económico sobre o seu projeto para a capital.

Tem dito repetidamente que os lisboetas estão cansados de Fernando Medina mas as sondagens não mostram isso. O atual presidente aparece nas últimas com 42%. Ao mesmo tempo, a sua coligação está com 31%, mais ou menos o mesmo que a soma de Assunção Cristas e Teresa Leal Coelho em 2017. Porque é que os lisboetas não estão a ser sensíveis às suas propostas?
Os lisboetas são sensíveis às propostas. Nos contactos de rua tenho visto esse cansaço. Ao princípio nem sabiam muito bem quem era o candidato desta nossa coligação mas tem havido crescimento. As sondagens mostram isso.

O seu crescimento, até agora, não passa da soma dos resultados do PSD e CDS há quatro anos. Isso não dá para ganhar… É normal. Estamos, ainda, a dois meses das eleições. Se for comparar sondagens equivalentes do tempo de Santana Lopes, ou de outros políticos que estavam a desafiar aquele que era o incumbente, verá que as sondagens também mostravam essas diferenças até muito mais próximo das eleições. Por isso, acho muito bom que, até este momento, haja uma tendência de crescimento. Ainda há um “gap” a preencher mas isso tem a ver com um candidato incumbente que utiliza o dinheiro da Câmara Municipal de Lisboa (CML) para distribuir, para fazer campanha…

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