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“É mentira ou está em contradição”. Chega quer voltar ouvir Galamba na CPI à gestão da TAP

O Chega também pede intervenção do Ministério Público e prorrogação dos trabalhos da Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da TAP.
2 Junho 2023, 12h40

O presidente do Chega, André Ventura, anunciou esta sexta-feira que o partido pediu para ouvir novamente o ministro das Infraestruturas, João Galamba, bem como a chefe de gabinete deste organismo, Maria Eugénia Correia, na Comissão Parlamentar de Inquérito à gestão da TAP.

Em declarações aos jornalistas, André Ventura referiu que queria que João Galamba voltasse a ser ouvido na CPI à gestão da TAP para esclarecimentos assim como a chefe de gabinete do Ministério das Infraestruturas porque, no entender deste parlamentar, está por esclarecer quem contactou a Secretas na sequência dos incidentes que tiveram lugar a 26 de abril deste ano.

Sobre a versão que João Galamba e a sua chefe de gabinete levaram à CPI, o líder do Chega considerou que “sabemos hoje que isso é mentira ou pelo menos que está em contradição com o que disse o chefe de Governo”.

De recordar que, esta semana, o PSD enviou um requerimento com 15 perguntas onde salienta que “o ministro da Infraestruturas declarou que foi o secretário de Estado de Adjunto do primeiro-ministro, António Mendonça Mendes, que sugeriu a intervenção do SIRP”.

Por sua vez, Costa disse que atuação do SIS não envolveu autorização do primeiro-ministro. No entanto, o primeiro-ministro não esclareceu, se foi na sequência do telefonema do ministro João Galamba ao secretário de Estado António Mendonça Mendes que foi decidida a intervenção do SIS.

Chega pede intervenção do Ministério Público e prorrogação dos trabalhos da CPI

Além do regresso de João Galamba e Maria Eugénia Correia à CPI da TAP, o Chega pediu igualmente intervenção do Ministério Público.

“Decidimos também pedir à comissão de inquérito que envie ao ministério Público, devido ao enquadramento que isto pode ter, nomeadamente criminal, as declarações de João Galamba e António Costa em profunda contradição demonstrando que houve mentiras feitas nestas comissão de inquérito”, disse Ventura, acrescentando que “é crime mentir na comissão de inquérito”.

A somar aos restantes pedidos, o partido também requereu da prorrogação dos trabalhos.

“Entendemos que o prazo que foi estabelecido maioritariamente pelo Partido Socialista para o encerramento da comissão parlamentar de inquérito não se compadece com as diligência que é preciso fazer e com o número de pessoas que é preciso ouvir e por isso decidimos submeter à comissão de inquérito um pedido de prorrogação dos trabalhos para lá do que está previsto”, sublinhou.

 

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