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“É preciso fazer uma boa gestão do PRR”, diz country manager da Schneider Portugal

Victor Moure foi um dos especialistas presentes na webconference realizada pelo Jornal Económico, em parceria com a Schneider Electric, sobre os desafios da sustentabilidade na construção e no imobiliário.
23 Novembro 2021, 16h15

Depois de um ano marcado pelo regresso à normalidade no pós-confinamento a ‘bazuca’ do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) será o principal eixo para o retomar da economia em 2022. As perspetivas para 2022 foram também tema durante a webconference realizada esta terça-feira, 23 de novembro, pelo Jornal Económico, em parceria com a Schneider Electric, sobre os desafios da sustentabilidade na construção e no imobiliário.

“Os indicadores dizem que pode ser um bom ano, mas temos de ser resilientes porque não sabemos o que vai acontecer. Em termos económicos é preciso fazer uma boa gestão do PRR”, salientou Victor Moure, country manager da Schneider Eletric Portugal.

O responsável considera que ao nível da tecnologia o próximo ano poderá servir para consolidar muito daquilo que pode ser feito não só nas empresas, como também na sociedade, mas que é preciso manter a capacidade de resiliência. “Os indicadores dizem que pode ser um bom ano, mas temos de ser resilientes porque não sabemos o que vai acontecer”, realçou.

Por sua vez, Nuno Garcia, diretor da Gesconsult acredita que o Governo deve dar “sinais mais positivos” ao mercado da construção, numa altura em que este está pressionado pela falta de mão-de-obra. “Vemos os preços muito altos, com matérias-primas cada vez mais cara e escassez de mão-de-obra. Falta-nos pedreiros e carpinteiros, mas depois também nos faltam engenheiros e uma grande falta de formação. Hoje nas universidades vemos os cursos de engenharia civil quase vazios e vamos sofrer com isso”, afirmou.

Sobre a construção em concreto, o responsável acredita que 2022 “será mais do mesmo”, defendendo que o mercado só deverá começar a sentir algumas alterações no ciclo de construção dos próximos cinco anos. “No terreno ainda sentimos algumas resistências, mas começamos a ter muitos inputs de quem vem de fora e isso também nos puxa para sermos melhores e procurarmos novas soluções”, referiu.

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