Questionado sobre os objetivos desta plataforma, apoiada pelo Compete no âmbito do Portugal 2020, José Eduardo Carvalho, presidente da AIP – Associação Industrial Portuguesa, explica, ao Jornal Económico, que passam por agregar consumos de PME, “neste caso concreto de fornecimento de energia elétrica e aumentar a capacidade negocial das mesmas”. Através desta plataforma, “vamos fazer leilões de consumo agregado dessas PME, aumentando a capacidade negocial e reduzindo o preço de aquisição. E esses leilões serão agregados do ponto de vista setorial”, acrescenta.
Numa segunda fase, a AIP estenderá a outras utilities, entre elas, gás natural e consumíveis.
Ainda sobre as metas traçadas para esta operação, José Eduardo Carvalho sublinha que irá introduzir um novo fator de competitividade no mercado de fornecimento de energia elétrica, na medida em que fará a diferença através da redução do custo. “O que vamos fazer são leilões para consumos industriais, da mesma forma como a DECO fez há três anos para consumos domésticos”, reforça.
Para esta apresentação pública está agendada a intervenção do secretário de Estado da Energia, Jorge Seguro Sanches, e dois debates subordinados aos temas: “Experiências Internacionais de Compras Agregadas” e “Compras Agregadas de Utilities – O Desafio para as empresas”.
Taguspark
Ed. Tecnologia IV
Av. Prof. Dr. Cavaco Silva, 71
2740-257 Porto Salvo
online@medianove.com