easyJet atingiu 5,4 milhões de passageiros em Portugal

Estes números representam um crescimento de 19% face ao período homólogo e superam de forma significativa a fasquia dos cinco milhões traçada pela companhia para este período.

“Fomos a companhia de aviação que mais cresceu em Portugal, com uma subida de 860 mil passageiros. Crescemos o dobro do valor do crescimento do turismo em Portugal no mesmo período, o que nos deixa com muito orgulho por sermos um dos grandes contribuintes para a dinamização da economia e do turismo nacionais. Crescemos nos cinco aeroportos em que operamos em Portugal, o que demonstra que este crescimento é transversal a todo o território nacional”, destacou José Lopes, diretor-comercial da easyJet para Portugal, em declarações ao Jornal Económico.

Este responsável destacou ainda que que a easyJet conseguiu no período em apreço uma taxa de ocupação de 95% em Portugal, mais 0,7 pontos percentuais que no período homólogo.

Em termos globais, a easyJet, que divulgou hoje os resultados, atingiu um número de passageiros recorde, com um total de 73,1 milhões.

Este valor representou um crescimento anual de 6,6%, com uma taxa de ocupação recorde de 91,6% (que compara com 91,5% no exercício anterior), “o que reflete o modelo de negócio resiliente da easyJet e a capacidade de estimular a procura, mesmo em mercados desafiantes”, como destaca um cmunicado da companhia.

No período em análise, a capacidade cresceu 6,5%, atingindo os 80 milhões de assentos, “tendo a easyJet fortalecido as posições de liderança nos  principais mercados”.

A receita total foi de cerca de 5,4 mil milhões de euros, uma diminuição de 0,4% face ao homólogo, e a receita por assento foi de £58,46 (uma diminuição de 6,4%, e de 6,9% em moeda constante1), refletindo o impacto de fatores externos.

Carolyn McCall, CEO da companhia aérea, referiu na conferência de apresentação dos resultados que teve hoje lugar que “a easyJet obteve um desempenho resiliente em 2016, perante fortes desafios que incluíram um conjunto de acontecimentos externos e turbulências cambiais”.

“Olhando para o futuro, o modelo da easyJet permanece forte, tal como a procura. Continuamos a identificar oportunidades a médio prazo para aumentar as receitas, os lucros e os retornos para os acionistas. Num contexto operacional ainda mais difícil, as companhias aéreas fortes, como é o caso da easyJet, tornar-se-ão mais fortes e nós continuaremos a trabalhar com base na nossa já bem estabelecida rede”, defedendeu a responsável.

Carolyn McCall adiantou ainda que, “no próximo ano, praticamente metade do nosso crescimento será no Reino Unido, com um crescimento significativo também na Suíça, em França e em Itália”.

“A nossa estratégia de fortalecimento das nossas posições nos principais aeroportos resultará num crescimento de dois dígitos em pontos-chave em Londres, Manchester, Veneza, Berlim e Amesterdão”, assegurou a CEO da easyJet.