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easyJet sobe receitas em 14% entre outubro e dezembro de 2017

Este desempenho reflete, segundo a companhia, “o aumento de 1,4 milhões de passageiros transportados durante o período, o aumento de 6,6% de receita por assento em moeda constante, o forte crescimento da receita acessória e o lucro resultante das taxas de câmbio favoráveis”.
23 Janeiro 2018, 19h48

As receitas da easyJet subiram 14%, para cerca de 1.295,6 milhões de euros de outubro a dezembro de 2017, período que constitui o primeiro trimestre do exercício comercial da companhia aérea ‘low cost’.

Este desempenho reflete, segundo a companhia, “o aumento de 1,4 milhões de passageiros transportados durante o período, o aumento de 6,6% de receita por assento em moeda constante, o forte crescimento da receita acessória e o lucro resultante das taxas de câmbio favoráveis”.

A receita da easyJet por lugar em moeda constante passou de cerca de 58,7 euros para cerca de 62,5 euros.

Já o custo recorrente por lugar a moeda constante passou de cerca de 62,7 para cerca de 60,7 euros.

O número de passageiros transportados aumentou 8%, para 18,8 milhões, graças a um crescimento de 5,5% na capacidade, para 20,4 milhões de assentos, e ao aumento de 2,1 pontos percentuais na taxa de ocupação, que se situou em 92,1%.

“A easyJet operou num ambiente comercial sólido, graças à robustez da sua rede e da sua proposta comercial, às reduções de capacidade geral e ao abrandamento do crescimento dos mercados da easyJet, sobretudo devido às falências da Monarch, Air Berlin e Alitalia, bem como ao impacto dos cancelamentos de voos da Ryanair”, destaca um comunicado da transportadora aérea.

O mesmo documento acrescenta que “a easyJet continua a dar seguimento à sua estratégia, apresentando um primeiro trimestre sólido do ponto de vista comercial, através da conclusão da aquisição das operações da Air Berlin no aeroporto de Tegel”, .

Sobre esta operação em Tegel com a Air Berlin, a easyJet refere que se ocorreu um “início bem-sucedido das operações no aeroporto (…), em janeiro, e planos de transição de acordo com o planeado”.

De acordo com esse documento, o investimento foi orientado para a capacidade, “tendo reforçado as posições na rede e registado um crescimento de 8% no número de passageiros no primeiro trimestre”.

A esayJet destaca ainda que “o desempenho em matéria de custos subjacentes é firme e continua em linha com as diretrizes definidas para o exercício anual”.

“O investimento na resiliência e um novo contrato de assistência em terra, em Gatwick, resultaram num desempenho de pontualidade na rede de 81%, o que significa uma subida de dois pontos percentuais, num contexto de aumento dos níveis de perturbação”, assinala o referido comunicado

Os responsáveis da easyJet destacam ainda um “forte desempenho financeiro”, com um fluxo líquido de cerca de 405,7 milhões de euros a 31 de dezembro de 2017.

Os responsáveis da ‘low cost’ avança ainda com uma estimativa de crescimento da receita por assento.

Johan Lundgren, CEO, entende que “a easyJet registou um forte início do exercício e um crescimento significativo das receitas, representado pelo aumento dos passageiros transportados e pelo bom desempenho das vendas acessórias e de voo, graças ao facto de oferecermos, cada vez, mais e melhores opções aos nossos passageiros”.

Segundo este responsável, “continuamos a centrar a nossa atenção nos custos e obtivemos uma poupança de aproximadamente 28 milhões [de libras esterlinas, o equivalente a cerca de 31,8 milhões de euros ao câmbio atual]  com a otimização da atividade no primeiro trimestre, além de termos concluído a aquisição das operações da Air Berlin no aeroporto de Berlim Tegel”.

 “O meu objetivo é ajudar a easyJet a crescer cada vez mais. A nossa proposta comercial continuará a fomentar o aumento do número de passageiros e a fidelidade ao nosso serviço. Temos um grande crescimento de receitas, um forte controlo de custos, uma operação robusta e um desempenho financeiro sólido. Esperamos atingir uma série de objetivos em 2018, entre os quais se contam o lançamento do nosso calendário completo na base que acabámos de implementar no aeroporto de Berlim Tegel”, sublinha Johan Lundgren.

Entre as metas da easyJet para o presente exercício estão o aumento do número de passageiros de 80 para 90 milhões; a expansão do programa ‘Worldwide by easyJet’, através do qual cerca de metade da rede da easyJet irá fazer a conexão dos clientes com serviços de longo curso; e o aumento da frota para 300 aeronaves na primavera de 2018.

“Vamos receber o nosso primeiro avião A321neo. Há muito por que esperar”, prevê Johan Lundgren.

 Do lado negativo esteve o facto de a easyJet ter registado 1.051 cancelamentos no primeiro trimestre de 2018, em comparação com os 512 cancelamentos no primeiro trimestre de 2017, sendo as condições climatéricas adversas em dezembro, o principal motivo deste aumento.

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