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easyJet transportou mais de nove milhões de passageiros no último trimestre

Segundo o CEO, Johan Lundgren, esta companhia aérea ‘low cost’ operou um programa disciplinado de voos durante o verão, em simultâneo com o lançamento de um grande programa de reestruturação”.
8 Outubro 2020, 10h03

Durante o quarto trimestre, a easyJet transportou mais de nove milhões de clientes, “com medidas de biossegurança reforçadas, em vigor em toda a sua operação, o que, conjuntamente com a pontualidade de 94%, levou a uma alta satisfação dos clientes durante este período”, destaca um comunicado da transportadora aérea ‘low-cost’.

Segundo essa nota, “a easyJet operou um programa disciplinado de voos durante o verão, em simultâneo com o lançamento de um grande programa de reestruturação”.

No entanto, a easyJet não revela os números de passageiros transportados no período homólogo de 2019 para se poder fazer a comparação.

“A companhia continua focada em gerar receita durante o inverno, a fim de minimizar as perdas de tesouraria durante a primeira metade do ano fiscal 2021 (outubro a março). A easyJet reuniu mais de 2,4 mil milhões de libras [cerca de 2,6 mil milhões de euros, ao câmbio atual] em dinheiro desde o início da pandemia Covid-19 e está bem posicionada para enfrentar o ambiente desafiador em curso e capitalizar com a recuperação, assim que as restrições sobre as viagens, por parte dos governos, forem atenuadas”, assinala o referido comunicado.

Nas palavras de Johan Lundgren, CEO da easyJet, “no início deste ano, ninguém poderia imaginar o impacto que a pandemia iria ter no setor”.

“A easyJet adaptou-se e enfrentou os desafios apresentados, tomando medidas decisivas para minimizar os prejuízos, aumentar a liquidez e reduzir as perdas de tesouraria, ao mesmo tempo que lançou um grande programa de reestruturação, tendo já concluído o processo de consulta no Reino Unido e iniciado os processos de consulta em vários outros países”, revela o CEO da easyJet neste comunicado.

Johan Lundgren sublinha que, “durante este período, adotámos uma abordagem muito prudente e conservadora em relação à capacidade e este procedimento disciplinado veio a revelar-se melhor do que o esperado no quarto
trimestre e mantém-nos focados em operar voos lucrativos durante a época de inverno, a fim de minimizar perdas e ‘cash burn’ durante o primeiro semestre de 2021″.

“Com base nas atuais restrições de viagens, esperamos voar cerca de 25% da capacidade programada para o primeiro trimestre do ano fiscal de 2021, (outubro a dezembro), mas mantemos a flexibilidade para aumentar a mesma rapidamente se perspetivarmos que o regresso da procura e os níveis de reservas antecipadas para o verão ’21 estão em linha com os dos anos anteriores”, garante o CEO da easyJet.

No entender de Johan Lundgren, “a aviação continua a enfrentar a ameaça mais severa de sua história e o governo do Reino Unido precisa urgentemente de adotar um pacote personalizado de medidas para garantir que as companhias aéreas são capazes de apoiar a recuperação económica quando ela chegar”.

“A easyJet entrou nesta crise com uma posição muito forte, graças ao seu robusto balanço e rentabilidade consistente. Este ano será a primeira vez na sua história que a easyJet apresentará um resultado anual
negativo”, lamenta o CEIO  da easyJet, concluindo com estas palavras: “gostaria de agradecer a todos na easyJet que trabalharam incansavelmente para gerir este período”, pelo que “acredito que, como resultado, e devido à nossa resposta decisiva à pandemia, estamos bem posicionados para a recuperação”.

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