Tanto na zona euro como na União Europeia (UE) o terceiro trimestre do ano foi sinónimo de uma desaceleração económica, revelam os dados divulgados esta quarta-feira. Entre julho e setembro, também o Produto Interno Bruto (PIB) português abrandou, mas conseguiu, ainda assim, crescer mais do que a média comunitária e da área da moeda única.
Segundo a nota publicada esta manhã pelo Eurostat, no terceiro trimestre, o PIB da zona euro cresceu 2,3% e o da UE 2,5%, em termos homólogos. Ora, no trimestre anterior, tinha subido 4,2% e 4,3%, respetivamente, o que significa que, entre julho e setembro, houve uma desaceleração.
O mesmo foi registado no que diz respeito à comparação em cadeia: face ao período entre abril e junho, o PIB da área da moeda única cresceu 0,3% e o do bloco comunitário subiu 0,4%, quando no segundo trimestre tinha registado aumentos em cadeia respetivos de 0,8% e 0,7%.
Também em Portugal o terceiro trimestre ficou marcado por um abrandamento: o PIB nacional cresceu 4,9%, em termos homólogos, menos 2,5 pontos percentuais do que a variação registada nos três meses anteriores.
Ainda assim, entre os vários Estados-membros, apenas quatro conseguiram crescimentos homólogos mais robustos do que o português: Irlanda (10,6%), Croácia (5,5%), Chipre (5,4%) e Malta (5,2%).
Emprego cresce menos
Na nota conhecida esta manhã, o Eurostat dá conta também de que 213,8 milhões de pessoas estavam empregadas no bloco comunitário, no terceiro trimestre. Em causa está um crescimento de 1,8% face ao trimestre anterior, o que equivale a uma desaceleração, em comparação com a variação registada nos três meses anteriores.
Em Portugal, o número de pessoas empregadas aumentou 1,3% entre julho e setembro, menos 0,7 pontos percentuais do que a variação registada no segundo trimestre.