O Produto Interno Bruto (PIB), em termos reais, cresceu 11,9% no primeiro trimestre face a período homólogo, revelou hoje o INE. Em cadeia, a economia cresceu 5,9%.
“A evolução em termos homólogos reflete em parte um efeito de base dado que, em janeiro e fevereiro de 2021, estiveram em vigor várias medidas de combate à pandemia que condicionaram a atividade económica”, segundo o INE.
O crescimento homólogo superou as estimativas de vários analistas: o ISEG previa um crescimento trimestral entre 9,6% e 10%; Católica Lisbon Forecasting Lab (NECEP) previa 9,3%; Fórum para a Competitividade previa um crescimento entre 9% e 10,5%.
“O contributo da procura interna para a variação homóloga do PIB aumentou no 1º trimestre, destacando-se o crescimento mais acentuado do consumo privado. O contributo positivo da procura externa líquida para a variação homóloga do PIB também aumentou, verificando-se um abrandamento em volume das Importações de Bens e Serviços e uma ligeira aceleração das Exportações de Bens e Serviços, refletindo a recuperação da atividade turística. No 1º trimestre de 2022, a perda nos termos de troca foi mais intensa que nos três trimestres precedentes, em resultado do crescimento pronunciado do deflator das importações”, acrescenta.
Segundo a análise do INE, “comparando com o 4º trimestre de 2021, o PIB aumentou 2,6% em volume (crescimento em cadeia de 1,7% no trimestre anterior), verificando-se um contributo mais positivo da procura interna para a variação em cadeia do PIB, em parte motivada pela aceleração do consumo privado, enquanto o contributo da procura externa líquida se manteve ligeiramente positivo”.
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