No ano passado, a Europa recebeu 966 mil pedidos de asilo, o número mais alto desde 2016. A crise migratória continua assim a pesar na agenda de Bruxelas e os Estados-membros não encontram consenso quanto às políticas a seguir.

Desde o combate firme às redes de traficantes que promovem a imigração ilegal, à criação de vias legais e seguras que permitam a quem foge chegar a solo europeu e pedir asilo, a pluralidade de visões dificulta o consenso entre os Estados-membros e as soluções são adiadas.

Vasco Malta, chefe de missão da Organização Internacional para as Migrações (OIM) Portugal, revela em entrevista ao JE que “é sempre possível fazer mais”.