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EDP: resistência em nome (do CEO) da continuidade

A suspensão de António Mexia não abalou a opinião dos analistas nem a cotação das ações da energética. O CEO interino, Miguel Stilwell de Andrade, é visto como dando continuidade a uma estratégia ‘verde’ e ágil que agrada aos investidores.
11 Julho 2020, 18h00

O sobrenome anglófono do CEO interino da EDP quase espelha a forma como os investidores interpretaram a transição temporária na chefia da elétrica portuguesa. À suspensão de António Mexia e à nomeação de Miguel Stilwell de Andrade, os investidores sinalizaram que, por eles, ainda está tudo bem.

A confirmação chegou na segunda-feira, mas era falada há semanas, senão anos. O CEO da maior empresa do país foi suspenso do cargo como medida de coação numa investigação sobre alegada corrupção, que começou há oito anos e que o tornou arguido há três. Perante a iminência da decisão do juíz Carlos Alexandre, as ações da energética caíam 2,40% antes de a negociação ser suspensa pela CMVM. Após a nomeação do CFO como CEO interino, a negociação reabriu em alta na terça-feira a cotação fechou a disparar 4,14% para 4,53 euros. No dia seguinte, nova subida, de 0,66%, antes de um recuo de 1,54% ontem, nu contexto de quedas generalizadas nas bolsas europeias.

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