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“Eduardo Cabrita tornou-se num embaraço nacional”, aponta líder do CDS-PP

Francisco Rodrigues dos Santos considera que Eduardo Cabrita devia ter tido “uma postura liderante e afirmativa, que aclarasse o que falhou, apurasse atempadamente as responsabilidades internas” do SEF.
14 Dezembro 2020, 20h28

O presidente do CDS-PP, Francisco Rodrigues dos Santos, considerou que a atuação do ministro da Administração Interna (MAI), Eduardo Cabrita “tornou-se num embaraço nacional”, nas redes sociais.

“Eduardo Cabrita tornou-se um embaraço nacional. Nove meses depois do crime gravíssimo cometido contra um cidadão que estava à guarda do Estado, as respostas do MAI para o sucedido envergonham qualquer país civilizado”, escreveu Francisco Rodrigues dos Santos esta segunda-feira no Facebook.

O centrista considera que “exigia-se de Eduardo Cabrita uma postura liderante e afirmativa, que aclarasse o que falhou, apurasse atempadamente as responsabilidades internas do serviço, criasse mecanismos para que casos destes nunca mais se repetissem e impedisse que um erro manchasse a dignidade de uma instituição tão relevante como o SEF”.

“O ministro fez o contrário disto fugindo às suas responsabilidades de tutela. Hoje, a única solução que aparentemente se discute é o desmantelamento do SEF e, ontem, o MAI acabou por ser ultrapassado por um dos seus subalternos, o diretor nacional da PSP, que veio sentenciar a fusão do SEF com a PSP. Eduardo Cabrita não se deu ao respeito e acabou por perder o respeito de quem devia tutelar”, apontou o líder do CDS-PP.

O líder centrista mostrou-se contra que se demonstra contra a fusão do SEF e a PSP.

Para Francisco Rodrigues dos Santos “parece que o Ministério foi tomado de assalto por uma comissão de liquidação do SEF e que Eduardo Cabrita ficou à porta”. Na mesma publicação, o presidente do CDS referiu que não parece que “seja mudando a farda dos agentes, ou alterando a orgânica das polícias que o caso fique resolvido. Os problemas do SEF, que tem como qualquer instituição, não são corrigidos por alteração semântica, por passar a ser um braço da PSP, ou da GNR”.

Francisco Rodrigues dos Santos acredita que a prioridade devia ser “preservar a instituição, garantir que os responsáveis sejam julgados e exemplarmente punidos, dar meios, corrigir falhas e reforçar sistemas de controlo que não permitam que crimes se voltem a repetir”.

“Querer, à boleia de um crime horrível e da incompetência de Eduardo Cabrita, acabar com o SEF, cuja especialização e trabalho são extremamente relevantes para Portugal, é um erro e uma estratégia desesperada para tentar salvar a pele de um Ministro que na realidade já não o é”, frisou.

Eduardo Cabrita tornou-se um embaraço nacional. 9 meses depois do crime gravíssimo cometido contra um cidadão que estava…

Publicado por Francisco Rodrigues Dos Santos em Segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

 

 

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