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Eduardo Jesus satisfeito por discutir em Bruxelas questões de interesse para a Madeira

O secretário regional da Economia, Turismo e Cultura considerou a sua participação esta manhã, no Fórum das Regiões Ultraperiféricas, que decorre em Bruxelas, na Bélgica,  altamente positiva.
31 Março 2017, 13h30

Eduardo Jesus confidenciou que “possibilitou que a questão dos transportes, aéreos e marítimos, nas regiões insulares e ultraperiféricas, fosse discutida ao mais alto nível e junto das várias representações que conhecem, de perto, condicionalismos que são semelhantes aos nossos e que procuram, igualmente, respostas para fazer face às dificuldades que derivam dessa mesma condição”.

Na referida reunião, o governante insular apresentou o caso da Madeira referente à sua acessibilidade aérea. Uma intervenção focada na importância da infraestrutura aeroportuária para o desenvolvimento socioeconómico da Região, no posicionamento estratégico do Aeroporto da Madeira em relação às ligações existentes, companhias e destinos e, bem assim, na competitividade da operação e na evolução do modelo.

Conforme sublinhou e, embora partindo de uma base que é comum, “existem especificidades próprias que distinguem as regiões entre si e a forma como as mesmas superam a sua Ultraperifericidade, no que respeita às acessibilidades externas”.

No caso da Madeira, Eduardo Jesus disse que temos um aeroporto cujas condições de financiamento “vieram estabelecer determinadas regras que, ainda hoje, nos condicionam em termos de competitividade”. Acrescentou que, paralelamente, “a dimensão reduzida do nosso mercado acaba por influenciar, diretamente, o número de companhias a operar e o espaço para que novas se sintam motivadas a entrar na operação”.

Embora admitindo que devido à falta de espaço para a existência de mais operadores no mercado, “a concorrência não é, neste momento, a desejável”, Eduardo Jesus fez questão de lembrar a evolução ocorrida, no aeroporto onde atualmente operam 45 companhias, com ligação a 76 destinos e cerca de 390 voos semanais. Reforçou que, no total, 58% dos voos são regulares, 26% low cost e 16% charter.

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