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EGF reorganiza cerca de 80 mil ecopontos em todo o país para aumentar a reciclagem

Lançada este mês pela EGF e pelas 11 concessionárias, que, em conjunto, reclamam ser o líder no tratamento e valorização de resíduos em Portugal, “esta é a maior campanha de sensibilização ambiental alguma vez desenvolvida em Portugal com fundos europeus e tem um investimento de cerca de um milhão de euros”.
30 Outubro 2020, 16h44

As concessionárias do Grupo EGF, controlado pela Mota-Engil, estão a reorganizar mais de 78.300 ecopontos por todo o país, para promover a inclusão e aumentar a reciclagem.

“‘Azul, Verde e Amarelo’ – a nova ordem dos ecopontos numa campanha que é de todos” é uma “ação [que] estará concluída em fevereiro de 2021”, assinala um comunicado da EGF, acrescentando que o grupo “promove maior movimento de sensibilização ambiental de sempre”.

Segundo esse documento, “não é só uma campanha, é um movimento coletivo e inclusivo” – este é o mote que levou a EGF e as suas 11 concessionárias – Algar, Amarsul, Ersuc, Resiestrela, Resinorte, Resulima, Suldouro, Valorlis, Valorminho, Valnor e Valorsul – a desenvolver um movimento de mudança de comportamentos ambientais. Entre as várias ações planeadas está a reorganização dos ecopontos, por forma a promover a reciclagem junto dos cidadãos com limitações”.

“Os mais de 78.300 ecopontos de norte a sul do país terão uma nova ordem – Azul [papel], Verde [vidro] e Amarelo [plásticos e metal], ajudando assim todos aqueles que tiverem limitações visuais. Esta ação deverá estar concluída em fevereiro de 2021”, revela o comunicado em questão.

De acordo com os responsáveis da EGF, a “solução é simples, basta ordenar os contentores dos ecopontos sempre da mesma forma, da esquerda para a direita – azul, verde e amarelo”.

“Desta forma, os cidadãos cegos ou com limitações visuais saberão sempre qual o contentor para cada tipo de material”, assegura o comunicado em questão, adiantando que, “com esta ação, não só queremos ter mais cidadãos a reciclar, como queremos que reciclem melhor e para isso temos de ser cada vez mais inclusivos”.

Emídio Pinheiro, presidente do conselho de administração da EGF, considera que “a campanha – ‘O Futuro do Planeta Não é Reciclável’ – é mais do que um filme publicitário, este é o maior movimento de sensibilização que alguma vez foi feito, porque juntos poderemos ser o motor de uma mudança necessária e urgente”.

“As concessionárias do Grupo EGF já arrancaram com este projeto, nas suas áreas de atuação, prevendo concluir a ação daqui a quatro meses. Em simultâneo, a EGF convidou todos os sistemas de tratamento e valorização de resíduos, câmaras municipais e organizações, a adotar o mesmo procedimento, para que seja possível uniformizar esta prática em todo o país”, acrescentou o referido comunicado.

Para além da ordenação dos ecopontos, também o código da reciclagem presente em vários suportes informativos, passa a estar disponível em áudiodescrição. Se, por um lado, a sinalética já tinha os símbolos colorADD (que apoia a identificação das cores pelos daltónicos), também agora os cidadãos cegos ou com dificuldades de visão podem ouvir estas regras disponíveis no ‘website’ da EGF ou ouvir o anúncio da campanha neste formato.

A EGF tem em curso outras iniciativas, como a legendagem de todos os filmes divulgados, entre os quais o anúncio de TV, o que permite à comunidade surda o seu entendimento, e alguns conteúdos apresentados por colaboradores da empresam cuja limitação física e/ou psicológica não foram limitações de participação.

Lançada este mês pela EGF e pelas 11 concessionárias, que, em conjunto, reclamam ser o líder no tratamento e valorização de resíduos em Portugal, “esta é a maior campanha de sensibilização ambiental alguma vez desenvolvida em Portugal com fundos europeus e tem um investimento de cerca de um milhão de euros”.

Mais informações sobre a campanha em www.egf.pt/o-futuro-do-planeta-nao-e-reciclavel/

Mais informações sobre os conteúdos inclusivos: https://www.egf.pt/o-futuro-do-planeta-nao-e-reciclavel/campanha-inclusiva/.

Esta campanha multimeios integra a candidatura Comunicação Ambiental Estratégica, apresentada pelas concessionárias EGF e aprovada pelo POSEUR para o período 2016-2020 com um cofinanciamento de 85%.

Para a sua concretização, foi realizado um concurso público com publicidade internacional, tendo sido concretizada a adjudicação pelo valor de 1.061.732 euros.

“É a maior campanha de sensibilização ambiental realizada em Portugal, até à data, com fundos europeus”, relambra o comunicado em questão.

O filme publicitário, que mostra o todo processo de tratamento de resíduos, é da autoria realizador Rúben Alves, que realizou o filme ‘Gaiola Dourada’.

A campanha tem a participação de vários trabalhadores das concessionárias, de forma a dar rosto e voz aos milhares de colaboradores deste setor, e conta também com o apoio da atriz Ana Varela; do humorista António Raminhos, do cantor Toy e do artista urbano Xico Gaivota.

Destacam-se ainda os cuidados especiais de inclusão e diversidade aplicados nesta campanha, bem como a promoção de imagens de zonas regionais, realçando a importância dos municípios e organizações locais.

A EGF assume-se como uma empresa europeia de referência no setor ambiental e líder no tratamento e valorização de resíduos em Portugal.

Integrada no Grupo Mota-Engil/Urbaser, é responsável por assegurar o tratamento e valorização de resíduos, da forma ambientalmente mais correta e economicamente sustentável, contribuindo para a melhoria da qualidade de vida e do ambiente.

A gestão dos sistemas de tratamento e valorização de resíduos é feita através de 11 empresas concessionárias (Algar, Amarsul, Ersuc, Resiestrela, Resinorte, Resulima, Suldouro, Valorlis, Valorminho, Valnor, Valorsul), constituídas em parceria com os municípios servidos, que processam anualmente cerca de 3,3 milhões de toneladas de resíduos urbanos (RU), servindo uma população de 6,2 milhões de pessoas distribuídas por 174 municípios, numa área equivalente a 60% do território em Portugal.

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