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Egito. Pelo menos quatro terroristas foram mortos no Sinai nos últimos três dias

De acordo com o porta-voz das Forças Armadas egípcias, Gharib Abdelhafez, “intensos esforços estão a ser realizados pelas Forças Armadas” no âmbito de uma campanha para acabar com o “terrorismo no norte do Sinai”, onde operam grupos extremistas, como o braço egípcio do Estado Islâmico (EI), denominado Wilayat Sinai.
15 Maio 2022, 13h15

O Exército egípcio anunciou hoje que matou quatro ‘terroristas’ nos últimos três dias no norte da Península do Sinai, no leste do país, durante operações contra extremistas que realizaram ataques contra os militares.

O porta-voz das Forças Armadas egípcias, Gharib Abdelhafez, declarou, num comunicado, que foram mortos “quatro terroristas, cujos corpos serão entregues aos seus familiares se forem identificados”.

De acordo com o porta-voz, “intensos esforços estão a ser realizados pelas Forças Armadas” no âmbito de uma campanha para acabar com o “terrorismo no norte do Sinai”, onde operam grupos extremistas, como o braço egípcio do Estado Islâmico (EI), denominado Wilayat Sinai.

Além disso, o porta-voz indicou que durante os últimos três dias, as forças aéreas bombardearam e destruíram três veículos todo-o-terreno e vários abrigos no norte do Sinai “usados pelos terroristas do Wilayat Sina para realizar os seus planos”.

Na última semana, o Exército egípcio intensificou a sua campanha contra extremistas no Sinai, após confirmar a morte de pelo menos 16 soldados desde 07 de maio por ações reivindicadas pelo EI na região.

O ataque mais mortífero dos últimos anos contra as Forças Armadas egípcias, com pelo menos 11 soldados mortos, ocorreu em 07 de maio, segundo o Exército.

Os quatro supostos ‘jihadistas’ mortos, hoje anunciados pelo Exército egípcio, somam-se a outros 23 mortos no âmbito dessas operações militares desde a semana passada, segundo as Forças Armadas egípcias.

Mais de 3.200 pessoas morreram e mais de 12.200 ficaram feridas em confrontos com células terroristas desde 2013 em todo o Egito, segundo dados recentemente revelados pelo Presidente egípcio, Abdelfatah al-Sisi, embora não tenha especificado se foram vítimas militares ou civis.

As forças de segurança egípcias realizam campanhas contra o terrorismo no centro e no norte do Sinai desde fevereiro de 2018, onde grupos radicais estão instalados.

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