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“Em 2019, queremos os 600 euros”. UGT admite greve se Governo não cumprir promessas

Carlos Silva, secretário-geral da UGT, relembra os aumentos estipulados para cada ano em relação ao Salário Mínimo, admitindo o cenário de greve se não se concretizarem.
1 Maio 2017, 17h55

Carlos Silva, secretário-geral da UGT, disse hoje em Viana do Castelo que admite o cenário de greve se o Governo não cumprir as suas promessas relativas ao aumento do Salário Mínimo Nacional.

Num discurso no centro cultural da cidade, durante as comemorações nacionais do 1º de Maio, para cerca de dois mil trabalhadores, o secretário-geral disse que, “nós não aceitamos que só haja aumentos salariais em 2020. Dez anos sem aumentos salariais é uma barbaridade e, acima de tudo, uma grande injustiça, que leva os trabalhadores da administração pública à indignação. E se tiverem que ir para a greve, nós acompanharemos e estaremos lá”.

Além disso, relembra os aumentos estipulados para cada ano em relação ao Salário Mínimo.

“Esperamos que o Governo cumpra o seu compromisso, porque está escrito no seu programa. Em 2019, queremos os 600 euros. E no ano que vem não fazemos por menos, queremos os 580 euros, que é aquilo que está no programa do Governo. A política tem de ser cumprida com verdade e esperamos que o Governo a cumpra e a aplique”.

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