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Em ano de volatilidade, JP Morgan está mais conservadora

Gestora de ativos adopta uma postura mais conservadora nas recomendações aos acionistas, aconselhando sobretudo fundos com menor risco, num ano que deverá ser marcado por uma maior volatilidade.
  • REUTERS/Eric Thayer
20 Fevereiro 2019, 09h35

O ano será de volatilidade e perspetiva-se uma menor rendibilidade dos ativos. O diagnóstico é da JP Morgan Asset Management, que este ano adopta uma postura mais conservadora nas recomendações aos acionistas, aconselhando sobretudo fundos com menor risco.

Manuel Arroyo, o diretor de vendas da JP Morgan Asset Management Portugal, explicou numa apresentação aos jornalistas, esta terça-feira, em Lisboa, que “o que vamos ver nos próximos tempos é uma maior volatilidade”.

“Os últimos dez anos têm sido muito bons, mas o que antevemos para os próximos meses é uma rentabilidade menor do que o esperado”, explicou. Manuel Arroyo antecipa que, por exemplo, a rendibilidade nos mercados acionistas norte-americanos deverá fixar-se entre 5% e 7% este ano.

A JP Morgan prevê uma “desaceleração a nível global”, ainda que não antecipe uma recessão a curto prazo nos EUA. Antecipa um crescimento de 2,6% nos EUA este ano, ainda que antecipe que o possível impacto da não implementação de programas de estímulo económico pela administração norte-americana, à semelhança dos últimos anos.

Já para o Reino Unido estima um crescimento de 1,5%, de 1,4% para a zona euro e de 0,9% no Japão. No entanto, assinala que o crescimento económico global deverá ser diretamente afetado por factores como a expansão da economia europeia e as medidas de impulso à economia chinesa.

“Uma das principais incógnitas que terá impacto macroeconómico será o crescimento económico da China. Sempre que a China quis estimular a economia conseguiu. Se o governo chinês o conseguir, será muito bom para os mercados e para a economia global”, referiu Manuel Arroyo.

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