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Emigrantes lesados do BES podem perder mais com títulos

António Ramalho terá negociado em março com os representantes dos emigrantes a hipótese de transformar as obrigações seniores com, maturidades entre 2047 e 2049, em títulos com prazos mais curtos.
30 Junho 2017, 09h03

Há emigrantes lesados do Banco Espírito Santo (BES) que receiam ter mais perdas com os títulos, depois do acordo assinado há um ano com o Novo Banco por 80% destes injuriados, informa o Correio da Manhã desta sexta-feira.

O diário contactou fontes próximas à negociação e concluiu que há quem arrisque novas perdas com os títulos e que o CEO do Novo Banco, António Ramalho, negociou em março com os representantes dos emigrantes a hipótese de transformar as obrigações seniores com, maturidades entre 2047 e 2049, em títulos com prazos mais curtos.

A proposta que enquadra a solução para os lesados do papel comercial do BES baixou à COFMA sem votação em plenário e será discutida e trabalhada num período que pode ir até 60 dias, após o debate no Parlamento, na semana passada.

Em causa está a aprovação necessária em matéria legislativa para a criação de uma nova figura jurídica (fundos de recuperação de créditos que têm como objetivo a indemnização parcialmente aos dois mil clientes que perderam os investimentos com o colapso do BES em 2014).

Uma das hipóteses em cima da mesa é a recuperação de 75% do investimento dos lesados do papel comercial num máximo de 250 mil euros em aplicações até 500 mil euros, sendo que para as aplicações superiores a 500 mil, a recuperação do montante será de 50%.

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