Há emigrantes lesados do Banco Espírito Santo (BES) que receiam ter mais perdas com os títulos, depois do acordo assinado há um ano com o Novo Banco por 80% destes injuriados, informa o Correio da Manhã desta sexta-feira.
O diário contactou fontes próximas à negociação e concluiu que há quem arrisque novas perdas com os títulos e que o CEO do Novo Banco, António Ramalho, negociou em março com os representantes dos emigrantes a hipótese de transformar as obrigações seniores com, maturidades entre 2047 e 2049, em títulos com prazos mais curtos.
A proposta que enquadra a solução para os lesados do papel comercial do BES baixou à COFMA sem votação em plenário e será discutida e trabalhada num período que pode ir até 60 dias, após o debate no Parlamento, na semana passada.
Em causa está a aprovação necessária em matéria legislativa para a criação de uma nova figura jurídica (fundos de recuperação de créditos que têm como objetivo a indemnização parcialmente aos dois mil clientes que perderam os investimentos com o colapso do BES em 2014).
Uma das hipóteses em cima da mesa é a recuperação de 75% do investimento dos lesados do papel comercial num máximo de 250 mil euros em aplicações até 500 mil euros, sendo que para as aplicações superiores a 500 mil, a recuperação do montante será de 50%.
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