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“Emprego na Administração Pública não se compra”. FESAP critica propina de 5 mil euros para curso do Estado

A Federação de Sindicatos da Administração Pública defende que o curso não pode ser só para quem tem dinheiro.
31 Janeiro 2018, 14h37

A Federação de Sindicatos da Administração Pública e de Entidades com Fins Públicos vê com bons olhos a reabertura do Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública, suspenso desde 2016, mas não nos moldes atuais em que a propina custa 5 mil euros.

“Já que o governo está disponível para retomar o curso é uma óptima altura para afinar fórmulas que garantam o acesso a todos os interessados independentemente da sua condição social”, afirmou José Abraão, secretário-geral da FESAP ao Jornal Económico.

Comentando a notícia avançada, esta manhã, pelo matutino Público, José Abraão disse ao Jornal Económico que a FESAP vai levantar a questão na próxima reunião com a tutela. “Não pode ficar a ideia de que só quem tem dinheiro pode ter acesso ao curso. O emprego na Administração Pública não se compra, deverá ser para os mais capazes”, vincou.

Segundo o responsável sindical “há-de ser possível encontrar alguns mecanismos de seleção”, que garantam que “o curso não é só para alguns”.

O Ministério das Finanças prepara-se para abrir já este ano uma nova edição do curso ministrado pelo INA (antigo Instituto Nacional de Administração), avançou hoje aquele matutino.

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